Modelos semipesado e pesados seguem linha de design do novo FH e têm versões 8x2 e 8x4
GIOVANNA RIATO, AB | De Trancoso (BA)
A Volvo deu mais um passo importante na estratégia para ampliar sua participação no mercado brasileiro. A companhia apresentou na segunda-feira, 26, o novo VM, que tem versões para atender o segmento de semipesados e de pesados. Entre as novidades da linha, estão novas configurações 8x4 e 8x2. A partir do segundo semestre de 2014, o modelo estará disponível equipado também com a transmissão automatizada I-Shift.
A companhia faz os testes finais do novo VM para concluir o projeto e iniciar a produção em dezembro deste ano. As encomendas do caminhão, no entanto, serão recebidas a partir de outubro, na Fenatran, feira de transportes que acontece em São Paulo. O caminhão segue agora a linha de design adotada no novo FH, extrapesado apresentado em setembro do ano passado no Salão de Hannover, na Alemanha.
Com visual completamente remodelado, a inscrição da Volvo fica agora acima da grade do veículo. Há mudanças nos para-choques e na lanterna, que, assim como o modelo extrapesado FH, ganhou contorno com lâmpadas de LED no formato de V. As luzes ficam acesas quando o motor está ligado para garantir visibilidade e segurança.
Os veículos tiveram incremento no preço em torno de 8% na comparação com a família anterior. Com índice de nacionalização entre 75% e 80%, o modelo pode ser financiado pelo BNDES/Finame. Segundo a Volvo, o projeto tomou como princípio garantir conforto, baixo consumo de combustível e alta disponibilidade. O interior da cabine ganhou novos tecidos e, apesar de o painel se manter praticamente o mesmo, ele incorporou mais funcionalidades. De série o modelo tem ainda comandos no volante para piloto automático e computador de bordo. A motorização da família nova vai de 220 a 330 cv de potência, com tecnologia SCR para atender a legislação Euro 5.
As novas versões 8x2 e 8x4 têm eixo direcional com suspensor, que, segundo a fabricante, é aspecto importante para a redução de consumo de combustível, já que o caminhão passa a utilizar o eixo apenas quando há carga suficiente.
SEGMENTO
Ao apresentar a novidade, Roger Alm, presidente da Volvo para a América Latina, enfatizou que o novo VM coroa o “sucesso da estratégia ousada para a região”. Segundo ele, essa é quarta geração do modelo, lançado há dez anos para atender a demandas específicas da região em projeto liderado pelo time local. “Hoje vemos que tomamos a decisão certa”, comemora.
A empresa prefere não traçar projeção de volume de negócios, já que o impacto da chegada da novidade no mercado deve ser sentido apenas no ano que vem. Ainda assim, as perspectivas da marca para o segmento são otimistas. Este ano, os volumes de vendas da família VM têm potencial para bater o recorde de 7,2 mil caminhões na América Latina, alcançado em 2011. Entre janeiro e julho a companhia já vendeu 3,8 mil unidades do VM na região, expansão de 47% sobre o volume do ano anterior.
Com vendas maiores, a Volvo também pretende abocanhar fatia mais importante de participação no mercado. Segundo a companhia, em 2003, quando a linha VM estreou, o modelo teve market share de 1,8% no segmento. Esse porcentual saltou para 10% em 2012. Este ano, até junho, o volume de vendas do modelo já representava presença de 11,7%. “Temos crescimento cada vez mais rápido. Nos últimos quatro anos, o VM ganhou 4,7 pontos porcentuais de participação”, calcula Francisco Mendonça, gerente de vendas da linha.
Alm, presidente da empresa para a região, admite que o caminhão é um dos pilares da estratégia para a América Latina. O desenvolvimento da nova geração consumiu investimento da ordem de R$ 150 milhões, com atuação das equipes de engenharia do Brasil e da Suécia. O aporte é parte dos US$ 500 milhões previstos pela empresa para a América Latina, que ainda dará conta de nacionalizar a nova geração do extrapesado FH e modernizar a fábrica de Curitiba (PR).
O VM tem mercado bem definido, cobrindo a fatia inferior do segmento de pesados, acima de 16 toneladas, que cresceu 10% ao ano nos últimos dez anos. A Volvo estima que o mercado da América Latina para este tipo de caminhão passe das atuais 150 mil unidades anuais para 200 mil unidades entre 2018 e 2020. “O segmento terá ritmo de expansão menor nos próximos, entre 3% e 4% ao ano, mas continuará evoluindo”, projeta Sergio Gomes, diretor de estratégia da divisão de caminhões da companhia.
A companhia faz os testes finais do novo VM para concluir o projeto e iniciar a produção em dezembro deste ano. As encomendas do caminhão, no entanto, serão recebidas a partir de outubro, na Fenatran, feira de transportes que acontece em São Paulo. O caminhão segue agora a linha de design adotada no novo FH, extrapesado apresentado em setembro do ano passado no Salão de Hannover, na Alemanha.
Com visual completamente remodelado, a inscrição da Volvo fica agora acima da grade do veículo. Há mudanças nos para-choques e na lanterna, que, assim como o modelo extrapesado FH, ganhou contorno com lâmpadas de LED no formato de V. As luzes ficam acesas quando o motor está ligado para garantir visibilidade e segurança.
Os veículos tiveram incremento no preço em torno de 8% na comparação com a família anterior. Com índice de nacionalização entre 75% e 80%, o modelo pode ser financiado pelo BNDES/Finame. Segundo a Volvo, o projeto tomou como princípio garantir conforto, baixo consumo de combustível e alta disponibilidade. O interior da cabine ganhou novos tecidos e, apesar de o painel se manter praticamente o mesmo, ele incorporou mais funcionalidades. De série o modelo tem ainda comandos no volante para piloto automático e computador de bordo. A motorização da família nova vai de 220 a 330 cv de potência, com tecnologia SCR para atender a legislação Euro 5.
As novas versões 8x2 e 8x4 têm eixo direcional com suspensor, que, segundo a fabricante, é aspecto importante para a redução de consumo de combustível, já que o caminhão passa a utilizar o eixo apenas quando há carga suficiente.
SEGMENTO
Ao apresentar a novidade, Roger Alm, presidente da Volvo para a América Latina, enfatizou que o novo VM coroa o “sucesso da estratégia ousada para a região”. Segundo ele, essa é quarta geração do modelo, lançado há dez anos para atender a demandas específicas da região em projeto liderado pelo time local. “Hoje vemos que tomamos a decisão certa”, comemora.
A empresa prefere não traçar projeção de volume de negócios, já que o impacto da chegada da novidade no mercado deve ser sentido apenas no ano que vem. Ainda assim, as perspectivas da marca para o segmento são otimistas. Este ano, os volumes de vendas da família VM têm potencial para bater o recorde de 7,2 mil caminhões na América Latina, alcançado em 2011. Entre janeiro e julho a companhia já vendeu 3,8 mil unidades do VM na região, expansão de 47% sobre o volume do ano anterior.
Com vendas maiores, a Volvo também pretende abocanhar fatia mais importante de participação no mercado. Segundo a companhia, em 2003, quando a linha VM estreou, o modelo teve market share de 1,8% no segmento. Esse porcentual saltou para 10% em 2012. Este ano, até junho, o volume de vendas do modelo já representava presença de 11,7%. “Temos crescimento cada vez mais rápido. Nos últimos quatro anos, o VM ganhou 4,7 pontos porcentuais de participação”, calcula Francisco Mendonça, gerente de vendas da linha.
Alm, presidente da empresa para a região, admite que o caminhão é um dos pilares da estratégia para a América Latina. O desenvolvimento da nova geração consumiu investimento da ordem de R$ 150 milhões, com atuação das equipes de engenharia do Brasil e da Suécia. O aporte é parte dos US$ 500 milhões previstos pela empresa para a América Latina, que ainda dará conta de nacionalizar a nova geração do extrapesado FH e modernizar a fábrica de Curitiba (PR).
O VM tem mercado bem definido, cobrindo a fatia inferior do segmento de pesados, acima de 16 toneladas, que cresceu 10% ao ano nos últimos dez anos. A Volvo estima que o mercado da América Latina para este tipo de caminhão passe das atuais 150 mil unidades anuais para 200 mil unidades entre 2018 e 2020. “O segmento terá ritmo de expansão menor nos próximos, entre 3% e 4% ao ano, mas continuará evoluindo”, projeta Sergio Gomes, diretor de estratégia da divisão de caminhões da companhia.