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A vendedora Melina Gaviolli acusa falha no Sistema Ponto a Ponto, programa que cobra pedágios por quilômetro rodado, por um acidente que ela sofreu na terça-feira (20). A cancela de cobrança automática não abriu no trecho Santos Dumunt (SP-75), em Indaiatuba (SP). Um caminhão que estava atrás do veículo dela não conseguiu frear a tempo e colidiu na traseira carro, deixando Melina levemente ferida e seu veículo danificado.
Segundo o marido da vendedora, o empresário Leonardo Ramos, a mulher observou a falha da cancela e parou a tempo, porém o caminhão que estava atrás não conseguiu frear e provocou o acidente. O casal agora aguarda a seguradora fazer uma vistoria do veículo para confirmar se teve perda total. Ramos ainda afirma que este tipo de ocorrência tem sido frequente nesse trecho e na quarta-feira (21) ele registrou em vídeo outro carro que teve que parar pelo mesmo problema (assista abaixo).
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Falha específica
De acordo com a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), órgão responsável pelo sistema Ponto a Ponto, a falha ocorreu especificadamente porque o banco da usuária demorou para repassar o pagamento para o serviço, o que foi constatado que houve o débito automático, mas o repasse do valor de R$ 80 para o chip não ocorreu na data do pagamento. A Artesp ainda afirma que está no manual do usuário uma cláusula em que aconselha que o cliente monitore com frequência seu saldo de créditos para que não ocorra esse tipo de problema. Há também um sistema que avisa ao usuário que a quantidade de créditos está acabando.
Sem estatística
A Concessionária Colinas, responsável pela rodovia, afirmou que não é possível contabilizar a quantidade de acidentes causados pela não liberação das cancelas e lembrou que as mesmas são utilizadas por outras empresas que oferecem serviços referentes a pedágio. A empresa aconselha que os motoristas mantenham distância segura dos veículos e reduzam para a velocidade ao chegar aos pedágios, que é de 40 km.
A Polícia Rodoviária afirmou que não atende muitas ocorrências relacionados a falha da cancela e confirma que a maioria desses acidentes é causada por imprudência dos próprios motoristas.
Providência
Para o empresário Leonardo Ramos, a concessionária responsável pelo trecho tem de tomar alguma providência para garantir a segurança no local. "Eles deviam colocar lombadas ou radares que forçassem a redução da velocidade. Minha mulher estava parada e o veículo de trás estava em velocidade", afirma o empresário.