Vendas de combustível no país cresceram 5,2% em 2013

Publicado em
20 de Dezembro de 2013
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Etanol hidratado teve maior aumento nas vendas, de 7,5%, entre um ano e outro. A oferta do produto cresceu no mercado influenciado pelo preço competitivo

As vendas de combustível no país cresceram 5,2% em 2013. Segundo o Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis), o percentual representa o acréscimo de um volume bruto de 125 bilhões de litros no mercado. As vendas de lubrificantes nas empresas afiliadas subiram 6,6% em relação ao ano passado. As informações são da Agência Brasil.

Entre as entidades associadas ao sindicato, o etanol hidratado teve maior aumento nas vendas, de 7,5%, entre um ano e outro. A oferta do produto cresceu no mercado influenciado pelo preço competitivo: cerca de 70% menor que o da gasolina. Também contribuiu para a expansão do consumo de etanol a desoneração de impostos como o PIS e a Cofins.

A previsão, até o fim do ano, é que a comercialização de biocombustível suba 7,5%, enquanto as vendas de gasolina devem crescer entre 4,3% e 5,3%. Já o gás natural veicular (GNV) sofreu queda de 4%, principalmente em razão da expansão da frota de passeio (4,3%). O diesel, usado para o transporte de cargas e de passageiros, deve crescer 5,1%.

Embora reconheça que a desaceleração da economia teve impacto nas vendas do diesel, que esse ano cresceu menos que em 2012, o sindicato destaca que o crescimento das vendas de combustível, em geral, está acima do aumento do Produto Interno Bruto (PIB) no país em 2013. O crescimento do PIB está estimado pelos economistas entre 2% e 2,5%.

"O mercado de combustíveis superou com folga, a evolução do PIB", disse diretor de Mercado e Comunicação do sindicato, César Guimarães, no comunicado entregue à imprensa. Na avaliação da entidade, a demanda de combustível por consumidores da frota de passeio não foi afetada em seu ritmo desde 2010. "O aumento foi expressivo, em função da melhoria da renda dos consumidores", afirma o executivo. O cálculo da entidade tem como base dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e dos sindicatos e empresas filiados.

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