Vendas de caminhões podem crescer 7,5% em 2013

Publicado em
10 de Dezembro de 2012
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A Anfavea, entidade que representa as montadoras instaladas no país, elogiou a decisão do governo de manter os estímulos ao setor de bens de capital no ano que vem.

Segundo Cledorvino Belini, presidente da associação, o mercado de caminhões, afetado neste ano pela transição de tecnologia para veículos menos poluentes, mostrará reação em 2013, com um crescimento esperado entre 7% e 7,5% - acima do mercado total, incluindo carros e ônibus, que, nas contas da Anfavea avançará entre 3,5% e 4,5%.

Nesta semana, o governo anunciou que os juros nos financiamentos de bens de capital pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) continuarão abaixo da inflação, com taxa de 3% ao ano a partir de janeiro.

Para Belini, a medida abre um horizonte de longo prazo para os investimentos das empresas. O incentivo tinha término previsto para o fim deste mês.

O executivo citou o crescimento da economia, a melhora da renda, a queda dos juros e a expansão do crédito para justificar as previsões otimistas da entidade para o ano que vem.

"Se o país não crescer vai ser um problema", ponderou Belini, acrescentando que um aperto no crédito também poderá comprometer o desempenho em 2013.

Depois do recuo de 1,5% previsto para a produção em 2012 - a primeira queda em dez anos -, a Anfavea prevê um aumento de 4,5% na atividade das montadoras em 2013.

Segundo Belini, essa evolução será possível devido ao cenário mais favorável de estoques, restrições para as importações de carros e a chegada de novos fabricantes ao país. O executivo, por outro lado, disse estar cético sobre uma manutenção do IPI reduzido nas vendas de carros. O incentivo tem término previsto neste mês.

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