Uber faz acordo e pagará até US$ 100 milhões em ação trabalhista

Publicado em
25 de Abril de 2016
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O aplicativo de transporte Uber anunciou um acordo com a Justiça dos Estados da Califórnia e de Massachussetts, nos Estados Unidos, para encerrar casos de motoristas que queriam ser reconhecidos como funcionários da startup.

A companhia alega que os 385 mil requerentes atuam como prestadores de serviço contratados por ela. O acordo prevê o pagamento de até US$ 100 milhões e precisa ser aprovado por uma corte superior. Uma audiência deve acontecer até o dia 2 de junho.

O anúncio é um grande passo para a empresa manter o formato atual de seu próspero negócio, que se viu ameaçado quando os motoristas passaram a reclamar mais direitos.

Não registrar seus motoristas como empregados é vital para o modelo atual de negócio do Uber, já que permite à empresa operar a preços mais baixos ao não precisar arcar com custos como salário mínimo ou contribuição à seguridade social.

As vantagens que o Uber apresenta em contrapartida aos motoristas se baseiam nas ideias de liberdade e autonomia.

Funcionários do aplicativo nos Estados da Flórida, Pensilvânia e Arizona também entraram com processos coletivos contra o Uber. Nestes casos, no entanto, a empresa ainda não chegou a um acordo.

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