Turbina eólica de 90 metros colapsou perto de Guigneville, França

Publicado em
10 de Novembro de 2018
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Uma turbina eólica colapsou por completo na madrugada desta terça-feira (dia 07 de Novembro) em Guigneville, localidade próxima de Charmont-en-Beauce.

A empresa proprietária do parque eólico que possui na totalidade 15 aerogeradores desligou todas as turbinas eólicas, tendo iniciado de imediato investigações de forma a apurar as razões deste acontecimento.
 
O parque eólico encontra-se localizado entre Guigneville e Charmont-en-Beauce, o aerogerador de 90 metros de altura colapsou sem causar danos em outros equipamentos do parque, o promotor do projeto não possui neste momento causas da queda do aerogerador e foram enviadas equipas de engenheiros para avaliação do acontecimento.

Patrick Simon, CEO do promotor do parque eólico afirmou: “Este é um acidente extremamente raro, sendo que é a primeira vez que nos confrontamos com este tipo de situação.”

“Terão sido inevitavelmente uma combinação de sucessos que originaram a queda do aerogerador. Um evento isolado não pode ter causado por si só este acontecimento. Vamos tentar averiguar a causa ou causas, de forma a tentar evitar que o mesmo aconteça em outros locais”.

Não foram registadas na região condições climatéricas extremas que pudessem despoletar o colapso do aerogerador.

“Os alarmes indicaram que estava a acontecer algo anormal na turbina eólica, que permitiu avançar rapidamente para o local. Neste tipo de tecnologia existem dezenas de sensores e outros dispositivos de controlo, onde tudo fica registado e gravado. Estes parâmetros serão estudados por especialistas”, explicou Patrick Simon.

A Gendarmerie de Neuville-aux-Bois está encarregada desta investigação, mas excluiu desde já que este acontecimento tivesse origem criminosa ou de vandalismo.

O perímetro de segurança foi assegurado, a distância entre turbinas eólicas é de 500 metros. “Trata-se de aplicar o princípio da precaução: sabemos que o risco zero não existe”, acrescenta Patrick Simon, diretor da empresa proprietária do parque eólico.

Existem nove turbinas eólicas no primeiro ramal, um outro ramal possui mais seis. A empresa decidiu desconectar todas as turbinas eólicas até desvendar as causas desse acontecimento, e compromete-se a divulgar os resultados das conclusões obtidas pelos especialistas.

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