Trechos perigosos nas estradas brasileiras - como a tecnologia reduz acidentes

Publicado em
19 de Agosto de 2014
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De acordo com ranking do Ministério da Justiça, trechos específicos de rodovias, geralmente 10 km, concentram a maior parte dos acidentes no Brasil, e segundo estudo da Polícia Rodoviária Federal e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 2013, a BR-101, que liga o Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte, foi a estrada brasileira com mais trechos perigosos.

Somado aos problemas das estradas, os motoristas estão cada vez mais descuidados enquanto dirigem, em razão do uso de celulares e smartphones, de acordo com o Centro de Tecnologia Allianz (Allianz Center for Tecnology - AZT), que fica em Munique, na Alemanha.

Cerca de 20% dos motoristas admitem escrever mensagens de texto ou e-mails ao volante e 30% leem estas mensagens, mesmo se, de acordo com os próprios motoristas, o fazem apenas "raramente" ou "ocasionalmente".

Diante disso, a probabilidade de acidentes aumenta muito e, consequentemente, vidas são perdidas, além do aumento de custos na cadeia logística. Assim, as empresas buscam soluções que ajudem a minimizar esses problemas e a poupar vidas. Entre elas, está a gestão da frota por meio da telemetria, que identifica trechos perigosos, informa os motoristas se estão em área de risco ou não e cria políticas restritivas de velocidade para estes locais.

Ao entrar em um trecho perigoso, a solução identifica o problema, gera um alarme sonoro na cabine para que o motorista reduza a velocidade e dirija cautelosamente até sair do trecho.

Para falar sobre o tema, coloco Alexandre Fagundes, gerente de contas globais e de marketing, e Luiz Munhoz, diretor da MiX Telematics, lider global no fornecimento de informações de gestão de frotas, segurança do motorista e de soluções de rastreamento de veículos.

A MiX Telematics disponibiliza soluções de telemetria para mais de 400.000 veículos em 112 países através de sua extensa rede de parceiros e soluções de varejo disponíveis na África do Sul. A empresa está listada na Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE) e na Johannesburg Stock Exchange possuindo escritórios na África do Sul, Uganda, Reino Unido, Estados Unidos, Brasil, Austrália e Emirados Árabes Unidos com mais de 900 funcionários. No portfólio de clientes estão empresas líderes globais tais como Shell, Linde, Nestlé, Parmalat, Pepsico, Schlumberger, Chevron, BP (British Petroleum), AGIP, GE, Scania e Greyhound.

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