Na Suzano os hexatrens trafegam apenas dentro das fazendas da empresa, o que permite explorar a capacidade máxima do veículo, além de contribuir para a redução de 35 tritrens nas rodovias, com ganhos operacionais e ambientais.
Segundo Brehmer, na ampliação das operações com Hexatrem “a Volvo foi a única empresa que se dispôs a desenvolver uma opção customizada. E a própria marca Volvo já carrega uma confiança muito grande”, afirma.
Para operações extremas
O Volvo FMX foi concebido para trabalhos desafiadores em ambientes extremos. De acordo com Jeseniel Valério, gerente de engenharia de vendas da Volvo, os FMX da Suzano se destacam por suas caraterísticas técnicas especiais:
- São equipados com a caixa de câmbio eletrônica I-Shift de 14 marchas, com duas marchas adicionais super-reduzidas, que facilitam o arranque de composições pesadas em condições severas de piso e rampa.
- O motor Volvo D13 possui 540 cv de potência e torque de 2.600 Nm (@1050 – 1450 rpm), o que garante mais força para superar aclives e velocidade média maior.
- Os chassis são extremamente robustos, com longarina dupla de fora a fora, eixo traseiro com redução nos cubos, carcaça de eixo fundida e cardan super-resistente.
- Possuem capacidade máxima de tração (CMT) de até 200 toneladas, 70 toneladas a mais que o FMX de série.
Segundo Valério, o FMX é um dos caminhões mais vendidos nas aplicações canavieira, florestal e mineração, por sua robustez e alta disponibilidade mecânica. Esse modelo já corresponde a cerca de 10% das vendas anuais de pesados da Volvo.
Suzano é líder mundial
A Suzano, empresa resultante da fusão entre a Suzano Papel e Celulose e a Fibria, tem o compromisso de ser referência global no uso sustentável de recursos naturais. Líder mundial na fabricação de celulose de eucalipto e uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina, a companhia exporta para mais de 80 países e, a partir de seus produtos, está presente na vida de mais de 2 bilhões de pessoas. Com operações de dez fábricas, além da joint operation Veracel, possui capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano. A Suzano tem mais de 35 mil colaboradores diretos e indiretos e investe há mais de 90 anos em soluções inovadoras a partir do plantio de árvores que permitem a substituição de matérias-primas de origem fóssil por fontes de origem renovável. A companhia possui os mais elevados níveis de Governança Corporativa da B3, no Brasil, e da New York Stock Exchange (NYSE), nos Estados Unidos, mercados onde suas ações são negociadas.
Alta relevância econômica
O setor brasileiro de celulose e papel tem alta relevância econômica. Sua região de influência alcança cerca de 1000 municípios em 23 Estados. Segundo dados da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), o segmento gera 3,7 milhões de empregos diretos e indiretos. Tem uma receita bruta de R$ 73,8 bilhões, o que equivale a 6,1% do PIB industrial do país. Em 2018, exportou US$ 10,7 bilhões, com saldo de US$ 9,6 bilhões na balança comercial.
A indústria de celulose do Brasil é a maior do mundo em exportação e a 2ª em volume de produção, atrás apenas de Estados Unidos. Já a indústria de papel é a 9ª no ranking mundial. Em 2018 produziu 21 milhões de toneladas.