Só unidos venceremos, por Luiz Marins

Publicado em
27 de Abril de 2015
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No dia 01 de Maio de 1886, houve uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos que tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para oito (08) horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. No dia 03 de Maio houve uma pequena manifestação que acabou com a morte de três manifestantes. No dia seguinte, 04 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, com 12 mortos e dezenas de feridos. Por causa dessas manifestações, cinco sindicalistas foram condenados à morte e três condenados à prisão perpétua. Apesar de até hoje os estadunidenses se negarem a reconhecer essa data como sendo o Dia do Trabalhador, em 1890 a luta dos trabalhadores daquele País conseguiu que o Congresso aprovasse que a jornada de trabalho fosse reduzida de 16 para 08 horas diárias. Em 23 de Abril de 1919 o senado francês decreta o dia de oito (08) horas de trabalho e proclama o dia 01 de maio como feriado. Hoje esse feriado é comemorado em muitos países como o “Dia do Trabalhador”.


Todos nós passamos a maior parte de nosso tempo no trabalho. O dia tem 24 horas para todos nós e ele é dividido, teoricamente, em três blocos de oito horas: oito horas descansamos, oito horas trabalhamos e as restantes oitos horas fazemos tudo o que não é descanso nem trabalho. São as horas restantes em que nos locomovemos ao trabalho, estudamos, cuidamos de nossos afazeres pessoais, etc. Quais são as oito horas mais nobres do dia? Podem reparar que são exatamente as horas do trabalho, para a maior parte das pessoas, das 08 às 18 horas, por exemplo.

Assim, trabalhamos as melhores horas de cada dia, multiplicadas pelos 35 melhores anos de nossa vida! Assim, se pensarmos bem, viver é trabalhar! E qual o maior desafio?

Sem dúvida o maior desafio é fazer das oito melhores horas, realmente as melhores horas e dos 35 melhores anos, realmente os melhores anos e não as piores horas e os piores anos. A verdade é que todos nós temos que trabalhar e é preciso que patrões e empregados se unam e usem toda a inteligência e a vontade para que a qualidade de vida seja a cada dia melhor e para que consigamos conciliar nossa vida profissional com nossa vida pessoal; trabalho e família.

Todos nós merecemos ser felizes e precisamos trabalhar. É preciso fazer do trabalho um motivo a mais para a nossa felicidade e esse é um desafio que temos que enfrentar juntos.

Pense nisso. Sucesso!

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