Em ofício enviado ao Coordenador Geral de Operações da PRF, inspetor Giovanni Bosco Farias Di Mambro, as entidades deixam claro que não é hora para custos com um equipamento cuja utilidade para o aumento da segurança nas operações de escolta ainda não foi devidamente estudada.
Tanto o Sindipesa quanto o Sindiescolta têm recebido muitos questionamentos quanto ao real benefício do requisito constante do item VII do artigo 18, que trata do dispositivo visual traseiro para orientação de trânsito dos veículos que vem a retaguarda, indicador de direção tipo seta, composto de barra com lentes amarelo âmbar, com módulo de controle permitindo inúmeras sequências de acendimento para orientação do trânsito com no mínimo: direcionamento da esquerda para direita; direcionamento da direita para a esquerda; direcionamento do centro para as laterais;
As empresas reclamam que estão encontrando enorme dificuldade em atender tal exigência devido a inexistência de fornecedor desse dispositivo em escala industrial e também do pouco ou nenhum interesse das empresas especializadas na produção do equipamento.
O que se encontra são soluções artesanais, sem a devida e necessária padronização e sem garantias de funcionamento dentro dos requisitos de segurança, que tais equipamentos e operações requerem. As que conseguiram desenvolver um protótipo do dispositivo nas condições descritas acima reclamam dos custos elevados e da baixa eficácia do equipamento.
As empresas de escolta estão assoberbadas de custos com impostos, taxas e exigências que pouco ou nenhum valor agregam à atividade e o que é pior em um momento de retração do mercado, de paralisação de obras pelo Brasil afora. É preciso dar um basta nisso, alertam os presidentes do Sindiescolta e do Sindipesa.