Sindicombustíveis lança campanha para mostrar impacto dos impostos nos preços

Publicado em
24 de Junho de 2013
compartilhe em:

Os panfletos que estão sendo distribuídos trazem informações sobre a constituição do preço dos combustíveis no Paraná

 
O valor de varejo da gasolina é formado 35,18% pelo custo da refinaria, 11,94% da mistura de etanol, 7,39% de taxação do governo federal, 29,54% de ICMS (Foto: Arquivo Diário)

O Sindicombustíveis-PR (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do Paraná) lançou esta semana uma campanha na qual argumenta que o preço alto dos combustíveis teria maior influência por parte dos impostos do que da margem de lucro dos postos.

A campanha está sendo feita nos próprios postos sindicalizados, com a colocação de cartazes e a distribuição de panfletos informativos.

O objetivo da campanha, segundo o sindicato, é rebater as críticas dos consumidores em relação aos postos de combustíveis que dizem que as empresas estariam trabalhando com margens muito elevadas.

Os panfletos trazem informações sobre a constituição do preço dos combustíveis no Paraná. De acordo com o material, o valor de varejo da gasolina, por exemplo, é formado 35,18% pelo custo da refinaria, 11,94% da mistura de etanol, 7,39% de taxação do governo federal, 29,54% de ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) do governo estadual, e, por fim, somente 15,95% para o custo frete e lucro das distribuidoras e revendas.

Ainda segundo o Sindicombustíveis, o preço do etanol é constituído de 56,31% para os custos da usina, 18,65% de ICMS e 25,04% para frete, distribuidoras e postos. Já o óleo diesel comum teria sua maior parte (61,53%) para as refinarias, 6,28% da adição de biodiesel, 6,2% de PIS/Cofins do governo federal, 12,06% de ICMS e 13,93% das distribuidoras, frete e revendas.

Dessa forma, alega a campanha, o custo de produção somado aos tributos totaliza 84,05% do preço da gasolina, 74,96% do valor do etanol, e 86,07% do preço do diesel no varejo, restando a menor parte aos postos. “Além desses tributos, o posto recolhe também INSS, FGTS, Imposto de Renda, contribuição social sobre lucro líquido, salários dos funcionários, energia elétrica, água e esgoto, TCFA (Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental), entre outras despesas”, acrescenta o material de propaganda.

Boletim Informativo Guia do TRC
Dicas, novidades e guias de transporte direto em sua caixa de entrada.