SETCERGS orienta associados sobre manifestação dos caminhoneiros programada para quarta-feira (25 de julho)

Publicado em
20 de Julho de 2012
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Um movimento nacional dos caminhoneiros marcou para quarta-feira, o dia 25 de julho, Dia do Motorista, uma greve geral da categoria. Lideranças do movimento dizem que o objetivo é parar o máximo dos 600 mil caminhões que circulam pelo País.

Diante dessa ameaça de paralisação dos caminhoneiros, o SETCERGS está divulgando a manifestação do MUBC, no sentido de alertar as transportadoras sobre os riscos de se transitar nas rodovias durante o desenvolvimento do movimento.

A entidade que representa as empresas de Transporte e Logística entende que o movimento é justo e que o setor passa por enormes alterações, provocadas pela Lei 12.619, restrições de trânsito nas cidades, falta de pontos de paradas para descanso dos motoristas nas estradas, aumento de combustíveis, alta carga tributária, aumento do roubo de cargas e caminhões, entre outros problemas. Este somatório de dificuldades coloca o setor frente a uma situação crítica, que resulta em um movimento de protesto e paralisação.

O SETCERGS adverte que durante o período desses protestos as apólices de seguros não cobrem sinistros, e que nessas situações os caminhões das empresas, por prudência, devem evitar de circular para esquivar-se de riscos. “Também as cargas dos clientes ficam sem seguros. Portanto é prudente, em caso de paralisações que as empresas não coloquem seus caminhões e essas mercadorias em locais de risco ou piquetes”, recomenda o presidente José Carlos Silvano.

Os reclames da categoria

De acordo com o Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), o valor do frete na maioria dos casos não cobre nem os custos de manutenção dos veículos. Para a entidade, esse baixo valor é referente à alteração na legislação feita pela ANTT que ocasionou diminuição nos valores a serem estabelecidos pelos contratantes. Diante disso, para não perder a viagem, o caminhoneiro estaria sendo obrigado a aceitar os baixos valores.

A divulgação da greve está sendo feita por meio da Internet, de panfletos e por meio de sindicatos e associações espalhadas por municípios do país todo.

A greve também quer chamar a atenção para a nova lei que regulamenta a profissão do motorista. Outro ponto reclamado pelos caminhoneiros é o chamado “cartão-frete” que estabelece que cooperados ou agregados somente poderão prestar serviços exclusivos para as entidades que estiverem vinculados. Sindicalistas argumentam que isso impossibilita a venda de fretes e compromete as atividades dos profissionais autônomos do setor.

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