Saraiva Equipamentos: viemos para ficar

Publicado em
30 de Novembro de 2010
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Com mais de 30 anos em operação nas regiões Norte e Nordeste, a Saraiva Equipamentos, especialista no segmento de locação de máquinas e de transporte de cargas especiais, chega a São Paulo atraída pelas grandes obras de infraestrutura projetadas para os próximos anos. O escritório na capital paulista será inaugurado em novembro.  

O diretor regional na unidade comercial que está sendo montada em São Paulo, Ricardo Teixeira, é enfático: "Viemos para ficar. A tomada de decisão sobre os projetos que fazem diferença para o País acontece aqui. Sabemos que a concorrência é forte, mas estamos organizando uma equipe de profissionais que conhecem a região, como na Alessandro Vivian, responsável pela gestão do departamento de relacionamento".

O executivo revela suas expectativas: "Pretendemos pelo menos dobrar o faturamento da unidade de transporte pesado da empresa, agora que passaremos a atuar também em São Paulo, que será nosso centro estratégico comercial", diz. Segundo ele, a empresa deve faturar R$ 200 milhões em 2010. 

Empresa familiar 100% nacional, a Saraiva participa de todo tipo de operação com infraestrutura pesada para vários setores, como de mineração, siderurgia, construção civil, papel e celulose,  petróleo e gás, além de outros. "Evoluímos de uma empresa de locação de máquinas para um provedor de soluções logísticas em transportes tanto verticais como horizontais", diz o executivo.

De acordo com Teixeira, a empresa tem planos de, já no primeiro semestre do próximo ano, contar com uma área para trazer máquinas para a região, dando continuidade ao seu plano de investimentos. Desde de 2007, a Saraiva aplicou cerca de US$ 45 milhões em equipamentos de maior porte. A frota de máquinas tem cerca de 400 unidades.

"Direcionamos recursos para a aquisição de guindastes de maior capacidade, como, por exemplo, o adquirido em fevereiro deste ano, para mil toneladas, além do conjunto transportador especial para 400 toneladas, que deve chegar no começo de 2011 e dar início às atividades da empresa no segmento de superpesados em operações de longa distância", detalha Teixeira.

"Operávamos com frequência no complexo de Suape (PE), mas não em longas distâncias. Agora, com o novo equipamento, poderemos oferecer o serviço para o Brasil inteiro e, inclusive, para os países do Mercosul, onde não há disponibilidade de equipamentos com a capacidade que oferecemos", complementa.

O executivo acrescenta que o projeto de internacionalização das operações deve acontecer em médio prazo, já que os equipamentos e os recursos da Saraiva têm baixo nível de ociosidade. "A demanda está muito aquecida e temos muito trabalho; agora não haveria como deslocar máquinas para atender a outros países", diz.

 

Falta de equipamentos e mão de obra

Uma das preocupações de Teixeira refere-se à falta de equipamentos, cada vez mais iminente. "Com a demanda que está se definindo para os próximos anos, certamente faltarão equipamentos para tantas obras. Em 2012 não haverá máquinas disponíveis no mercado", adverte. Outro alerta do executivo se relaciona à falta de mão de obra especializada. "Na Saraiva organizamos escolas de treinamento e de capacitação para operadores de máquinas", conta.

Além de investir em pessoal, a empresa assumiu como prioridade a obtenção de certificações. Depois de conquistar a ISO 9000, a OHSAS 18001 e a AS 8000 (de responsabilidade social), a Saraiva deve obter a ISO 14000 (de gestão de meio ambiente), que deve culminar com a finalização da nova sede da empresa próxima ao complexo de Suape, com 65 mil metros quadrados, em construção de acordo com os preceitos da norma.

www.saraivaequipamentos.com.br
 

 

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