A CDL Salvador se reuniu na última sexta-feira com oito vereadores das comissões de Transporte, Transito e Serviços Municipais e de Desenvolvimento Econômico e Turismo.
O objetivo foi discutir o decreto municipal que regula as atividades de carga e descarga na cidade. Preocupados com o abastecimento das lojas e os efeitos negativos para o consumidor, a CDL está contratando a especialista Cristina Aragão, ex-superintendente da então Superintendência de Engenharia de Tráfego (órgão que hoje atende como Transalvador).
Cristina tem a responsabilidade de, após estudo, formular sugestões que serão entregues à Câmara Municipal visando atender ao objetivo do município sem que, no entanto, o comércio seja prejudicado. O vice-presidente da CDL Salvador, Geraldo Cordeiro, avaliou que é fundamental adequar à regulamentação a necessidade de fazer circular bens e produtos em uma grande cidade como Salvador.
"Entendemos perfeitamente a necessidade de ordenamento do fluxo de veículos, mas queremos mostrar que é possível fazer isso sem prejudicar nenhum segmento, com horário e locais discutidos com o varejo", diz Cordeiro. "É importante observar que nós apoiamos o decreto municipal, mas queremos adequá-lo às necessidades do comércio.
Os comerciantes estão preocupados e os mais prejudicados tem sido os micro e pequenos empresários e, conseqüentemente, também o consumidor", informa o diretor do Conselho do Comércio da CDL Salvador, Haroldo Núñez. Os vereadores presentes aprovaram a iniciativa e se comprometeram a levar o assunto a uma audiência pública.
Participaram do encontro o vereador e líder do governo na Câmara Municipal, Pedro Godinho, o presidente do Setceb (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado da Bahia), Antônio Ciqueira, e o segundo vice-presidente da CDL, Frutos Dias Neto. Também estiveram presentes representantes de empresas como Ricardo Eletro, Insinuante, Casas Bahia, Primordial e Lar Shopping.