Rodoanel atrai centro logístico com aporte de R$ 250 milhões

Publicado em
19 de Abril de 2010
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O setor de logística verá no mês de setembro deste ano o surgimento de mais um centro de distribuição e armazenagem para oferecer serviços terceirizados em São Paulo, próximo ao Rodoanel. Com aportes médios de R$ 250 milhões, além do Parque Logístico Imigrantes, aberto na região na semana passada, agora a empresa Racional Engenharia irá concluir a primeira etapa da construção de seu condomínio logístico, o Centeranel Raposo, que contará com uma área de 180 mil metros quadrados e está localizado no quilômetro 20 da Rodovia Raposo Tavares.

Depois da inauguração do Parque Logístico Imigrantes, na semana passada, que também está localizado próximo ao Rodoanel, em setembro será a vez de o Centeranel Raposo entrar em operação. "Seus 180 mil m² oferecerão às empresas os mais arrojados conceitos de recebimento, armazenagem e distribuição de produtos, e flexibilidade na locação de espaços", comentou Erika Matsumoto, gerente executiva do núcleo de desenvolvimento de negócios da Racional.

O empreendimento, também irá explorar o complexo Mário Covas, que segundo o governador do Estado de São Paulo, Alberto Goldman é uma construção exemplar para o País. "O Rodoanel é um exemplo de construção que reflete os interesses do País, pois somente assim conseguiremos construir uma sociedade mais justa e com mais qualidade de vida para todos", afirmou Goldman semana passada.

Além desta obra, a empresa Racional Engenharia, com 39 anos de mercado, e mais de 500 obras concluídas, já estuda criar um novo condomínio logístico em Campinas (SP) que se chamará Centeranel Viracopos. No entanto, a empresa disse que o projeto ainda é bastante embrionário, e não tem mais detalhes sobre a sua implantação.

A Racional também será a responsável pelo início da reconstrução do Teatro Cultura Artística em São Paulo. Em outros nichos, ela também foi a mentora das obras, em São Paulo, do Shopping Vila Olímpia e da ampliação do Shopping Morumbi, além da Criação da fábrica da Wickbold em Hortolândia, no interior paulista.

Carga aérea

No setor de logística aérea, a concorrência ainda não é representativa para a Absa Cargo Airline, a empresa brasileira líder no mercado de carga aérea no Brasil, com sede no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. Ela vai incorporar no 4º trimestre deste ano mais uma aeronave, um Boeing 767-300F, a sua frota. Com a entrada em operação da nova aeronave, com capacidade para até 57 toneladas de carga, a Absa aumentará em 50% a capacidade do volume transportado. Atualmente, a Absa tem dois Boeing 767-300F.

Segundo a direção da companhia, o cargueiro, incorporado na modalidade leasing, vai dar suporte a toda malha internacional já atendida pela Absa e sustentabilidade aos projetos de crescimento da malha doméstica. Atualmente, a rota São Paulo - Manaus - São Paulo, que marcou o retorno da Absa ao mercado interno, detém 34% de participação no mercado doméstico.

Visando a manter seu plano estratégico de crescimento, a Absa aguarda a chegada do primeiro Boeing 777-200F para sua frota em meados de 2012. Cargueiro da nova geração, moderno, projetado para ter maior capacidade, eficiência, menor consumo de combustível e autonomia de voo, a aeronave apresenta também uma série de benefícios ambientais, como a redução de emissões e ruídos.

O Boeing 777-200F será o primeiro, dessa categoria, entregue a uma companhia aérea brasileira, e vindo direto da fábrica. A expectativa da companhia é de que em dois anos dobre sua capacidade de transporte de carga, oferecendo ao mercado boas opções.

A Absa foi fundada em 1995. Além da matriz, em Campinas, a empresa mantém filiais nos principais aeroportos do País. A frota própria da Absa conta com dois cargueiros Boeing 767-300F, com capacidade para transportar até 57 toneladas por viagem, incluindo itens como produtos perecíveis, animais vivos e artigos controlados. Em cooperação com outras conceituadas empresas no mundo da aviação, a Absa integra uma aliança estratégica de carga aérea com Lan Cargo, Mas Air e Lanco que lhe garante oferecer uma das mais amplas malhas de destinos do mercado de exportação e importação.

Primeiro condomínio logístico de Ribeirão Preto, SP, está quase pronto

As empresas Halna, JBens e EWP informam que o condomínio logístico Park X, o primeiro do gênero instalado em Ribeirão Preto, SP, está na etapa final de construção e no início de comercialização dos galpões.

O empreendimento, que começou a ser erguido no ano passado, exigirá investimento de R$ 85 milhões. O terreno fica no km 317,5 da Via Anhanguera, distante apenas 2 quilômetros do aeroporto Leite Lopes, numa área de quase 200.000 m² junto ao trevo de ligação com o centro da cidade.

De acordo com os empreendedores, o Park X será formado por galpões logísticos com metragem flexível, a partir de 1.186 m² até 17.100 m². A área construída total será da ordem de 67 mil m².

"O projeto apresenta tecnologia de ponta quanto às características técnicas, operacionais e os parâmetros considerados pelos melhores operadores logísticos globais", afirma Wilson Pompílio, da EWP, a construtora responsável pela obra.

Já Arnaldo Halpern, que dirige a Halna Empreendimentos, revela que ainda há espaço para a entrada de novos investidores no empreendimento. "Criamos um fundo imobiliário para gerir o Park X e as empresas ou investidores aptos a aderir serão bem-vindos".

Jorge Manubens, diretor da JBens Participações, reforça que a expectativa das empresas é pela rápida comercialização dos galpões, antes mesmo da conclusão das obras. "Temos um produto com preço altamente competitivo se levarmos em conta a carência por espaços logísticos na cidade", acredita.

Segundo o diretor da Cushman & Wakefield, Mário Sérgio S. Gurgueira, o trabalho de implantação do novo condomínio consumiu cerca de um ano, "somente para a identificação de um terreno compatível à demanda apontada pela pesquisa". Pesaram na escolha, sobretudo, a localização junto ao acesso direto para a rodovia Anhanguera e a um anel viário recém-concluído, recursos considerados essenciais para operadores logísticos.

A comercialização e a administração do Park X estão sob responsabilidade da Cushman & Wakefield, que conta com parceria da Fortes Guimarães na comercialização.

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