Reajuste de pedágio suspenso alivia setor logístico

Publicado em
26 de Junho de 2013
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Segundo sindicato, empresas da região deverão crescer mais e o consumidor sentirá menos no bolso

29.nov.2012 - F.L.Piton / A Cidade
A suspensão do reajuste das tarifas foi anunciada ontem pelo Governo do Estado (F.L.Piton / A Cidade)

O anúncio da suspensão dos reajustes nas tarifas dos pedágios no Estado de São Paulo, que deveria ocorrer no próximo dia 1º e seria de até 6,2%, de acordo com o índice IGPM, significa um alívio para o setor de logística da região e também para o bolso dos consumidores, segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Ribeirão e Região (Sindetrans).

“Essa decisão é muito importante para o setor. Como todo ano acontece esse aumento, as empresas também têm de subir os preços do frete. Neste ano, sem esse reajuste, as empresas não perderão negócios”, diz Wilson Píccolo Soares, presidente do Sindetrans.

Segundo Soares, a tendência é que o crescimento do setor seja maior neste ano, e os consumidores também devem ser beneficiados.

“Sem alta no frete, é um custo a menos no preço final dos produtos transportados”, comenta. O governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou ontem que a alta foi suspensa. Ainda segundo ele, o reajuste não foi adiado, mas sim cancelado. (Leia mais Página A3)

Custos
Hoje, no trecho de Ribeirão Preto até São Paulo, de 313 quilômetros e com oito praças de pedágio, um caminhão com dois eixos paga R$ 99,2 de tarifa.

Se um reajuste de 6,2% fosse aplicado, a viagem passaria a custar R$ 105,35 a partir do mês que vem. 
“É um alívio para o setor essa alta não acontecer, ainda mais em um cenário de alta na inflação”, disse Soares. 

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