Qual o modelo ideal para gerenciar uma operação de transportes?*

Publicado em
09 de Abril de 2018
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Nos dias atuais, muito se discute sobre qual é o modelo ideal para gerenciar uma operação de transportes. Apresentamos Central de Tráfego, um novo conceito criado no gerenciamento de transportes, promove visibilidade, acuracidade nos controles, aumento da eficiência no gerenciamento dos transportes e captura a sinergia operacional da malha logística.

Central de Tráfego é uma célula de comando que centraliza a responsabilidade pela execução e controle dos serviços de transporte, tais como:

  • Consolidação de todas as demandas de transporte de uma malha logística em um único portal de atendimento;
  • Seleção e distribuição das demandas entre transportadores (de acordo com o perfil da carga);
  • Monitoramento em tempo real da realização de coletas, consolidação das cargas e agendamento de entregas;
  • Monitoramento do gerenciamento de riscos e de condutas dos motoristas durante o transit time;
  • Monitoramento do tempo de espera dos veículos para carga e descarga;
  • Integração de políticas de saúde e segurança em operações de transportes;
  • Gestão da conta corrente de fretes atuando na conferência, liberação, pagamento e auditoria de fretes;
  • Monitoramento dos níveis de serviço;
  • Monitoramento e tratativa de ocorrências;
  • Geração de relatórios gerenciais.

Centralizar o comando do gerenciamento de transportes representa uma mudança nas práticas convencionais encontradas nas empresas. A mudança está no entendimento de que, quanto maior for o compartilhamento entre fluxos de uma malha logística, maior será a sinergia operacional e, portanto maior o potencial de aumento na produtividade do transporte.

A excelência operacional de uma Central de Tráfego depende da construção e integração de processos aliados a uma tecnologia de
ponta que garante a eficiência na gestão das informações.

A centralização também estabelece um ponto focal único para troca de informações com transportadores e unidades operacionais estabelecendo práticas colaborativas e governança para remediação de falhas.

Benefícios com a implementação de uma Central de Tráfego 

A implementação de uma Central de Tráfego pode trazer inúmeros benefícios tangíveis, cuja proposta de valor está baseada em:

  • Redução dos custos de transporte, através do correto dimensionamento dos veículos e aumento da produtividade da frota;
  • Redução de do frete “spot” através da gestão de contratos consolidados e segregados por perfil de operação;
  • Redução dos custos com estadia através do controle integrado entre embarcadores e transportadores sobre a programação e
  • execução de transportes, além do gerenciamento da janela de recebimento e visibilidade dos tempos de permanência dos
  • veículos nos pontos de coleta e entregas;
  • Melhoria nos níveis de serviços através de uma redução no ciclo de transportes e mais aderência aos prazos de entrega permitindo inclusive a redução dos níveis de estoques;
  • Maior acuracidade na gestão de pagamentos de fretes;
  • Redução de custos administrativos considerando a redução do tempo para tratativas de ocorrências, redução do tempo para mineração de dados e geração de informações;
  • Visibilidade e alinhamento de junto a clientes (internos e externos) sobre eventuais atrasos e imprevistos, minimizando os impactos gerados;
  • Redução na taxa de acidentes e impactos às comunidades locais onde estão sendo realizados os transportes.

Funcionalidades de uma Central de Tráfego

A excelência operacional de uma Central de Tráfego depende da construção e integração de processos, tecnologia e estrutura organizacional especializados.

O uso intensivo de tecnologia da informação permite potencializar os benefícios de uma Central de Tráfego facilitando a centralização do comando do transporte mantendo aderência às regras de negócios.

Conclusão

A centralização do comando de transportes através de uma Central de tráfego apresenta uma clara proposição de valor à medida em que embarcadores e transportadores focarem mais atenção no nível de compartilhamento de fluxos de uma malha logística. O transporte associado aos fluxos de compras, transferências, distribuição e até logística reversa deve ser administrado de forma conjunta, simultânea e colaborativa, de forma capturar as sinergias operacionais possíveis e, a chave para este conceito passa pela visibilidade de fluxos.

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