Qual é o momento certo de vender o carro?

Publicado em
09 de Outubro de 2012
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Manutenção e fatores que afetam a depreciação indicam quando é o momento ideal para a venda

 

Carro velho

Carro velho: Se peças que não exigem manutenção passam a falhar, está na hora de vender

Tanto para quem prefere manter o carro por muitos anos, quanto para quem prefere trocá-lo em pouco tempo, fica a dúvida sobre qual é o momento mais vantajoso para vender o veículo do ponto de vista econômico. 

No caso dos proprietários que preferem ficar por anos com o mesmo carro, a maneira mais fácil de descobrir a hora certa de vendê-lo é observando os custos de manutenção. Segundo o gerente de atendimento da consultoria automotiva Jato Dynamics, Milad Kalume Neto, existem algumas peças que precisam ser trocadas rotineiramente e não devem preocupar o motorista caso necessitem de manutenção. Mas, outras peças, que possuem maior duração e são mais caras, quando começam a falhar podem indicar ao proprietário que é o momento de vender o carro. 

“Quando o proprietário vai percebendo que a manutenção está fugindo do controle normal e há necessidade de troca de peças diferentes daquelas que estão previstas no manual de propriedade em uma determinada quilometragem, ou quando peças que não são previstas na rotina habitual de revisão começam a falhar, chega o momento da troca”, afirma Kalume. 

Ele explica que as peças de desgaste mais comum são: filtros de ar, óleo e combustível, velas de ignição, discos, pastilhas e fluídos de freio, amortecedores e buchas de suspensão, pneus e mesmo o sistema de embreagem. Estes itens exigem manutenções periódicas, que podem ser consultadas no manual do veículo, e a necessidade de reposição não indica que o carro precisa ser vendido.

O problema mais crítico, segundo Kalume, ocorre quando é preciso realizar manutenções em peças estruturais de motor ou câmbio, como em homocinéticas (peças responsáveis por transmitir a rotação do câmbio às rodas motrizes), módulos eletrônicos, alternadores e rolamentos de rodas, por exemplo. “Essas peças normalmente não apresentam previsão de desgaste no manual de propriedade e possuem valores unitários elevados, bem como alto custo da mão de obra para a execução dos serviços”. Problemas nestas peças, portanto, podem sinalizar que o custo de manutenção não compensa e vender o carro pode ser a melhor opção.

Giancarlo Pereira, consultor automotivo, explica também que mesmo quando não há necessidade de repor estas peças estruturais e mais caras, existem momentos de “pico” de manutenção das peças trocadas com mais frequência, como as pastilhas de freio, amortecedores e outras. “Normalmente, esses picos acontecem quando o carro atinge entre 30.000 a 40.000 quilômetros. Se a pessoa tiver condições de vender o carro antes disso, ela pode evitar uma série de gastos”, orienta. 

Pereira explica que alguém que costuma usar o carro para locomoção própria e não para transportar cargas, ou para percorrer longas distâncias com frequência, costuma rodar cerca de 12.000 quilômetros por ano. “Com 12.000 quilômetros por ano, o carro está relativamente novo; no segundo ano ele está com 24.000 quilômetros, e perto do terceiro ano, com 36.000 quilômetros, certamente é o momento de se pensar na troca do modelo”, avalia.

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