Prosegur aposta em tecnologia para reduzir assaltos a carros-fortes

Publicado em
29 de Novembro de 2013
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Desde 2006, houve mais de 420 tentativas de assalto contra veículos de empresas de segurança privada no país, uma média de 52 tentativas por ano, segundo dados da Central de Segurança das Operações da Prosegur (Cesop). Em 2013, o Cesop já registrou 27 tentativas de assalto. Para inibir este tipo de ação e garantir a segurança de seus funcionários e clientes, a Prosegur trouxe para o Brasil um kit de segurança para carro-forte.

Entre as soluções oferecidas está o Sistema de Injeção de Poliuretano Expandido (Sipe) que tem como objetivo impedir o arrombamento do cofre interno do carro-forte, mesmo quando submetido a explosão. Ao ser acionado (remotamente ou no próprio carro), o equipamento libera um jato de poliuretano, espuma que enrijece em poucos segundos, muito utilizada como substância de vedação por sua resistência a quebra por impacto e corte.

Em até 22 segundos a parte interna do cofre fica completamente preenchida pelo polímero endurecido, garantindo a segurança do conteúdo do cofre.  “Depois de realizar uma série de testes, a solução se mostrou 100% eficaz. Além de resistir a explosões, também inibe a continuidade do assalto, pois seria necessária quase uma hora para quebrar ou cortar a substância”, explicou José Ascânio Ferreira, diretor de segurança da Prosegur.

A empresa oferece ainda blindagens extras nos pneus para evitar a parada do carro-forte. Por meio de compostos de borracha de alta resistência, com tramas de malha sintética e estrutura de aço, é possível ampliar a resistência do veículo, que ganha autonomia para rodar até 70 quilômetros após perda de pressão por tiros no pneu.

Para ampliar a segurança do motor, os carros-fortes da Prosegur também contam com blindagem de aço Domex de cinco milímetros a prova de balas. Externamente, os carros recebem uma câmera conectada a um monitor interno que dá condições para o motorista continuar dirigindo, mesmo quando os vidros dianteiros perdem a visibilidade ao serem atingidos por tiros.

 “O bandido é surpreendido logo de cara, quando o veículo permanece em movimento mesmo depois de sofrer tiros nos pneus, motor e vidros. Ainda assim, quando conseguem fazer o carro-forte parar e render a equipe de vigilantes, percebem que é impossível explodir o cofre e acabam desistindo”, afirmou José Ascânio.

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