Procedimentos para recebimento de Cargas Frias: 4 dicas para minimizar falhas de leitura com termômetro do tipo espeto

Publicado em
14 de Outubro de 2016
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Um dos grandes desafios da indústria farmacêutica está relacionado aos custos do transporte de medicamentos, que é inflacionado por conta das possíveis perdas significativas durante todo o processo logístico. Nesse sentido, o Grupo Polar, maior fabricante do País no segmento de produtos térmicos para transporte de insumos que requerem tempo e temperatura controlados, discutirá questões sobre “Segurança e cuidados especiais no transporte e armazenamento de medicamentos” em palestra durante o Fórum de Logística e Gestão de Estoque de Medicamentos. O evento acontecerá em São Paulo, no dia 18 de outubro, a partir das 9h.

Um dos principais pontos a serem discutidos durante a palestra da farmacêutica e gerente do Valida Laboratório de Ensaios Térmicos, empresa do Grupo Polar, Liana Montemor, é a avaliação da temperatura interna das embalagens durante o recebimento das cargas. “Apesar de não existir nenhuma norma ou regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre os procedimentos para recebimento de cargas frias, o Manual de Boas Práticas de Cadeia de Frio publicado pela Associação Internacional de Engenharia Farmacêutica (ISPE, sigla em inglês) Afiliada Brasil tem um capítulo dedicado ao tema. No material, por exemplo, é possível encontrar dicas sobre a maneira correta de utilizar os tipos de termômetro”, explica.

Segundo a especialista o termômetro do tipo espeto é o equipamento com menor desvio de temperatura e, portanto, possibilita maior precisão de leitura. No entanto, existem alguns pontos a serem considerados que melhoram a exatidão dos dados e minimizam as falhas:

1 - É recomendável que as embalagens, tão logo recebidas, sejam abertas em câmaras refrigeradas na mesma temperatura do produto que consta no interior da embalagem térmica, diminuindo perda da temperatura e a troca térmica entre o ar externo e a embalagem no momento da sua abertura. Áreas com temperaturas não controladas ou diferentes das que contemplam a carga podem interferir diretamente na leitura da temperatura interna da embalagem e gerar um falso resultado.

2 - O termômetro espeto deve ser inserido entre os cartuchos dos produtos, seguindo as instruções do fabricante para utilização.

3 - É imprescindível que o termômetro esteja com a calibração válida, na faixa de temperatura que será utilizada.

4 - Utilizar o termômetro tipo espeto para perfurar a embalagem de transporte não é considerada uma alternativa viável e confiável. Isso porque, muitas vezes, não há padronização na montagem das embalagens térmicas (localização de produtos, elementos refrigerantes etc.) e identificação do melhor ponto a ser perfurado pela sonda e sua inserção na embalagem pode danificar o produto transportado, além de apresentar um falso resultado caso, por exemplo, o termômetro encoste no elemento refrigerante.

O capítulo ainda aborda os erros que o termômetro a laser pode trazer para a leitura da temperatura.

As inscrições para o Fórum de Logística e Gestão de Estoque de Medicamentos já estão abertas e podem ser feitas pelo site http://www.kbes.com.br/inscreva-se-logistica-de-medicamentos/. 

Mais informações:
Fórum de Logística e Gestão de Estoque de Medicamentos
Dia: 18 de outubro
Horário: 9h às 18h
Palestra: Segurança e cuidados especiais no transporte e armazenamento de medicamentos 
Horário: 14h50
Local: Hotel Matsubara (Rua Coronel Oscar Porto, 836 – Paraíso – SP – São Paulo).

Informações e inscrições: http://www.kbes.com.br/logistica-e-gestao-de-medicamentos/

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