As condições das principais rodovias do Maranhão são preocupantes. Na Região Tocantina, a maioria das pontes num trecho de setenta quilômetros da BR-010, entre Imperatriz e Campestre, apresenta problemas graves de infraestrutura e sinalização.
Além de falta de sinalização, as pontes não apresentam ciclovias e passarelas, o que aumenta o risco de acidentes. Asfalto novo em trechos da BR-222 e buracos na BR-316, são os contrastes das rodovias que passam por Santa Inês, na região central do Estado.
Em Timon, o problema continua sendo a BR-226. Quem mora às margens da rodovia aguarda a pavimentação há anos. A BR-226 corta o Maranhão de leste a oeste, rota de escoamento agrícola e de caminhoneiros que vão para a região norte do Brasil e para o sul do Estado. É uma das principais vias de acesso da região, quem passa espera há décadas pela pavimentação.
Na BR-226 falta tudo, não tem asfalto, nem acostamento, nem placas de sinalização, o que não falta é poeira. O maior problema de quem mora as margens da rodovia. Para diminuir os problemas, a informação do Dnit é de que três quilômetros serão asfaltados, no perímetro urbano de Timon.
O superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Gerardo Fernandes afirma que a BR-226 tem um projeto em fase final de aprovação para reforma estrutural, entretanto, não há recursos para execução. "O projeto está na fase final de aprovação. Só que não existem recursos orcamentários em 2012. O ideal é que ela entre no PAC. Está prevista uma liberação de verbas no exercício de 2013", disse.
Ele falou ainda sobre a duplicação da BR-135, que está em fase de licitação. " A gente espera que finalmente seja finalizada a licitação da BR-135. Essa é a última fase da licitação, que é a abertura de preço. Concluída essa fase, podemos cumprir o prazo de início das obras em setembro", afirmou.