Cada equipamento mede 38 metros de comprimento e, por isso, necessitava do serviço de escolta da PRF, para evitar acidentes ao longo do trajeto. As chaminés foram embarcadas em Três Marias, Minas Gerais, em duas carretas da empresa Saraiva. Até chegar ao Recife, percorreram 2.138 quilômetros, ao longo das BRs 040, 365, 251, 116 e 232.
De acordo com a PRF, a Saraiva usou um ardil para burlar a fiscalização durante todo o trajeto. No caso, conseguiu Autorizações Especiais de Transporte (AETs), que são expedidas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), declarando que as chaminés tinham apenas 35 metros de comprimento.
Desta forma, as chaminés ficariam isentas da escolta da PRF e, consequentemente, do pagamento das taxas. No entanta, as peças foram medidas durante a fiscalização realizada pelos agentes da PRF, no posto de Moreno. A medição confirmou a diferença das dimensões constantes nos documentos.
A transportadora foi autuada pela PRF em R$ 127,69 por veículo. As chaminés ficarão retidas até que a empresa apresente novas AETs, constando as reais dimensões, além de efetuar o pagamento do serviço de escolta correspondente ao trecho Três Marias – Ipojuca, no valor de R$ 3.272,10, por carreta.