PRF reforça equipes de escolta em Minas Gerais

Publicado em
17 de Outubro de 2011
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É o que informa o Inspetor Julio Zambon da Divisão de Fiscalização de Trânsito da PRF em Brasília, em resposta à notícia, abaixo, publicada neste site de que haveria um verdadeiro apagão da PRF em Minas Gerais, representado pela demora e dificuldade das transportadoras em conseguir o necessário acompanhamento de batedores policiais para transporte de cargas excedentes em Minas Gerais.

Mandei uma equipe para Minas Gerais, semana passada, até sexta-feira eles tinham escoltado todas as cargas existente no trecho de MG, declarou o inspetor em e-mail enviado ao Vice-Presidente Executivo do Sindipesa, nesta segunda-feira

Apagão da PRF em Minas Gerais

Prejuízos diários de milhares de reais, fora o desgaste junto aos clientes pelo não cumprimento dos prazos, essa é a realidade das transportadoras que precisam movimentar cargas com pesos e dimensões excedentes e dependentes do acompanhamento de batedores da PRF em rodovias federais no Estado de Minas Gerais.

"Já registramos Boletim de Ocorrência e agora estamos partindo para acionar a justiça através de Mandado de Segurança para tentar cumprir os compromissos assumidos com nossos clientes e estancar prejuízos na casa de 3 mil reais diários", lamenta Albino Leite, Gerente da Transdata, com vários veículos parados em BR’s mineiras há mais de 20 dias, por falta de batedores da PRF.

O acompanhamento por batedores da Polícia Rodoviária Federal é uma exigência da Resolução 11/04 do DNIT para transportes de cargas indivisíveis cujos pesos e /ou dimensões ultrapassem  5,00m de largura; 35,00m de comprimento; 5,50m de altura e/ou 100,00t de PBT/PBTC. É uma medida importante para garantir a segurança dos usuários das rodovias, mas se transformou num pesadelo para quem transporta carga especial nos últimos meses pela alegada falta de viaturas e policiais para fazer esse acompanhamento, principalmente no Estado de Minas Gerais.

"Precisamos de providências urgentes e vamos recorrer aos Ministérios da Justiça e dos Transportes para buscar uma solução emergencial para esse problema, se for o caso alterando o Anexo IV da Resolução do DNIT possibilitando a substituição de batedores da polícia por batedores de empresas credenciadas", alerta João Batista Dominici, vice-presidente executivo do Sindipesa. " É uma absurdo o governo fazer uma exigência, cobrar por ela e não executar o serviço", complementa o executivo.

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