Ontem, 31 de maio, o Presidente Jair Bolsonaro parou em um posto de combustíveis a margem da rodovia BR-163, em Anápolis-GO, para almoçar com caminhoneiros. Ele estava acompanhado do Ministro da Infraestrutura, Tarcisio de Freitas, do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), do líder do governo na Câmara dos Deputados, Major Vitor Hugo (PSL), e do porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo de Barros.
Bolsonaro almoçou com cerca de 30 caminhoneiros, e conversou com eles sobre diversos assuntos, como o porte de armas e os radares móveis. O presidente incentivou os caminhoneiros a adquirirem o porte de armas de fogo, para aumentar a segurança dos estradeiros, e disse que irá acabar com os radares móveis, que são parte da indústria da multa.
O presidente também destacou o trabalho do governo para aumentar o tempo de validade da Carteira Nacional de Habilitação, que passará de 5 para 10 anos, e o número de pontos, que deve subir de 20 para 40 pontos.
Ainda sobre o porte de armas, o presidente disse: “No decreto, eu acabei com a comprovação da efetiva necessidade. Por enquanto, está um pouco caro ainda, mas vamos diminuir isso aí. Mas já abriu as portas, dá entrada… Tem um tempo de dois ou três meses para conceder o porte. Eu coloquei lá como profissão de risco (caminhoneiros). Quanto mais arma, mais segurança. Se tiver arma de fogo, é para usar”.
Perguntado por um caminhoneiro sobre o preço do diesel, o presidente disse que o que mais pesa na composição final do preço do combustível é o ICMS estadual, que chega a quase metade do valor total do combustível em alguns estados, e que o governo vem trabalhando para aumentar a concorrência no setor de refino, com a privatização das refinarias estatais, o que aumentará a concorrência e irá baixar os preços.
Bolsonaro disse a jornalistas que o encontro com os caminhoneiros foi bastante cordial. “Eles têm seus problemas. Passam por nós muitos deles. E para muitos estamos buscando soluções e, para outros, buscaremos”, finalizou o presidente.