A medida passará a valer quando o trecho Norte do Rodoanel for concluído – o que ainda não tem data prevista.
De acordo com o projeto, o motorista que não cumprir a regra terá que pagar uma taxa.
Esse tipo de veículo circula pela capital apenas como parte do trajeto para a entrega de cargas em outras cidades.
Segundo o Secretário Municipal de Transportes, João Otaviano, é um tráfego que sobrecarrega o trânsito e deteriora a malha viária. “É a carga de passagem. Essa é indesejável. Acaba saturando o sistema, gerando um desgaste no nosso sistema viário e não tem nenhuma contribuição na cidade”, disse.
A ideia é o principal ponto do primeiro “Plano Diretor de Cargas de São Paulo”, que demorou 8 meses para ser elaborado.
O controle será feito pela integração de um sistema tecnológico da prefeitura com programas de identificação de cargas já existentes.
Outra medida prevista no plano é a entrega noturna, que deve desafogar o trânsito e facilitar a logística de empresas de transportes, afirma o secretário.
Segundo João Octaviano, um projeto piloto já foi testado na Vila Leopoldina, na zona oeste, com resultado positivo.
Atualmente, algumas redes de supermercados e drogarias já realizam por conta própria a distribuição de mercadorias durante a madrugada.
O “Plano Diretor de Cargas” também cria rotas únicas para o transporte de cargas especiais, como produtos perigosos.
Outro ponto é o estímulo à criação de terminais logísticos próximos a áreas comerciais para concentrar a entrega de mercadorias num só local.
As medidas começam a valer a partir da publicação de portarias pelo DSV, sem a necessidade de aprovação pela Câmara Municipal.