Preço do frete deve subir e segmento quer reajuste de até 14%

Publicado em
06 de Fevereiro de 2014
compartilhe em:

Presidente do Setcepar ressalta que valor é devido ao aumento de custos 

A Associação Nacional do Transporte de Cargas (NTC&Logística) divulgou os custos operacionais de transporte rodoviário de cargas fracionadas (INCTF) referentes aos últimos 12 meses. A pesquisa apontou aumento acumulado de 7,85% no índice. O óleo diesel foi o item que mais contou na hora de reajustar o valor. Sozinho, ele respondeu pelo aumento de 17,27% no preço do litro nas bombas. Gilberto Cantú, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado do Paraná (Setcepar), ressalta que o motivo não foi só o diesel. “Salários de motoristas e ajudantes também contribuíram, e muito, para a necessidade do reajuste”, declara. Eles registram aumento acumulado de 10,22% e 10,23% respectivamente.

Outros insumos também pesaram, como no caso de pneus (12,7%), veículo (6,87%), seguros (6,07%) e recapagem (3,77%). Além disso, a pesquisa realizada pelo mesmo departamento junto com empresas de transporte de carga fracionada identificou defasagem de frete na ordem de 5,78%, no ano de 2013, que é a diferença entre o frete efetivamente praticado e o custo necessário para remunerar a atividade. “No ano passado, as empresas não conseguiram renegociar os acordos de preços com os clientes, principalmente pela diminuição do ritmo da atividade econômica nacional, o que justifica a diferença”, explica Cantú. Com isso, segundo a NTC, o segmento exige reajuste de pelo menos 14,06%. O presidente do Setcepar recomenda que as empresas de transportes e seus clientes se sensibilizem para a necessidade de revisarem os acordos de preços.

Boletim Informativo Guia do TRC
Dicas, novidades e guias de transporte direto em sua caixa de entrada.