Quem assiste Fórmula 1, tem visto o comentarista falar em uma tal “força g”, e que essa “força g” nas curvas chega a quase “5 g´s”.
Essa “força g” é na verdade a aceleração lateral gerada em uma curva ou manobra, medida na unidade da aceleração da gravidade (g = 9,8m/s2).
É essa aceleração lateral que causa aquela força que nos empurra contra a porta do automóvel durante curvas em velocidade.
Muito bem. É essa aceleração lateral que tomba os caminhões. A diferença é que enquanto um Fórmula 1 pode suportar 5 g´s sem derrapar ou tombar, a maioria dos caminhões já tomba se experimentar entre 0,4 e 0,6 g´s. Normalmente, automóveis de passeio derrapam antes de tombar.
Mas caminhões carregados tombam antes de derrapar.
A medida básica para avaliação da estabilidade lateral dos veículos é o chamado Limiar de Tombamento Lateral Estático - SRT (Static Rollover Thresold) expresso como a aceleração lateral, em g’s, máxima antes de ocorrer o tombamento lateral do veículo.
Automóveis apresentam SRT maior que 1 g enquanto camionetas e vans entre 0,8 e 1,2. Já veículos de carga apresentaram abaixo de 0,5 g. Se a aceleração lateral gerada em uma curva ou manobra de emergência ultrapassar esse limite, o veículo, de forma inevitável, tombará. O SRT é representado pelo valor da aceleração lateral capaz de causar o levantamento dos pneus do lado interno da curva, momento a partir do qual o tombamento é considerado inevitável.
Por que caminhões com excesso tombam mais fácil ainda?
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Porque é preciso menos aceleração lateral para atingir seu limite de tombamento.
Portanto, para uma mesma curva, um caminhão com excesso pode tombar com uma velocidade que um caminhão com carga normal não tombaria.
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