Após oito meses de investigações, policiais federais, com apoio de agentes da Polícia Rodoviária Federal, prenderam na manhã de hoje (16) doze integrantes de uma quadrilha especializada em roubo de cargas. Eles foram presos durante a Operação Carga de Pedra em Itaboraí, na região metropolitana do Rio, e na Região dos Lagos.
As investigações revelaram que a organização criminosa praticava pelo menos dois roubos por semana em postos e lanchonetes ao longo de duas vias. A maior parte ocorria na ligação Rio - BR-101 e na Via Lagos. A Polícia Federal no Rio não revelou o nome dos presos.
Polícia prende 4 suspeitos de desviar R$ 1 milhão em óleo diesel de trens (G1)
A Polícia Civil de Araraquara (SP) prendeu quatro pessoas suspeitas de desviar cerca de 500 mil litros de óleo diesel utilizado em locomotivas, em Embu-Guaçu (SP), na tarde desta quarta-feira (14). A quantidade de combustível, que era furtada desde agosto deste ano, causou um prejuízo estimado de R$ 1 milhão à empresa América Latina Logística (ALL).
Segundo informações da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), entre os suspeitos, há três maquinistas e um receptador do combustível. Um ex-funcionário da empresa, que também estava sendo investigado, não foi encontrado.
De acordo com o delegado Fernando Bravo, as investigações começaram há quatro meses, após a prisão de uma quadrilha com sete envolvidos, que desviou 300 mil litros de óleo dos trens da ALL, com prejuízo estimado de R$ 500 mil. “A ligação entre os suspeitos presos em julho e agora ainda está sendo investigada”, afirmou.
Segundo Bravo, o furto do combustível ocorria diretamente nas locomotivas. “Os trens paravam em locais estratégicos e o óleo era transportado para um caminhão-tanque”, explicou. “Em cada furto, o receptador levava entre 4 e 7 mil litros de combustível”. O destino do óleo diesel, que é um pouco mais grosso que o utilizado em automóveis e por isso deveria ser refinado, ainda não foi esclarecido.
Os quatro suspeitos foram encaminhados para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Araraquara e deverão responder por furto, formação de quadrilha e perigo de desastre ferroviário.