Petrobras: Graça Foster diz que vai manter política de preços

Publicado em
14 de Fevereiro de 2012
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Com a voz embargada, a nova presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, declarou na cerimônia de troca de comando ter "fidelidade incondicional" à presidente Dilma Rousseff, a quem agradeceu pela confiança. Ela também disse que não irá alterar a política de preços da companhia.

"Externo fidelidade incondicional à presidente Dilma. Agradeço a senhora e ao ministro Guido Mantega a confiança de entregar a mim o mais alto posto de uma das maiores empresas do mundo".

Dilma retribuiu. "Com a Graça, a Petrobras estará em boas mãos. Conheço bem a capacidade de trabalho, a competência, a seriedade, com que a Graça se dedica".

A nova presidente da estatal, que assume em lugar de José Sergio Gabrielli, afirmou que sua gestão será de "continuidade", e que se sente preparada para assumir o desafio
No discurso de posse, o momento em que foi mais aplaudida foi quando destacou que é "a primeira mulher do mundo a comandar uma empresa de petróleo desse porte".
Em seguida, Graça destacou que vai seguir à risca o plano de negócios da estatal e as metas previstas. Também reforçou a importância de haver conteúdo nacional nos negócios da companhia. "O Conselho de Administração aprovou a política de diretrizes corporativas de conteúdo local da Petrobras, que estabelece a uniformização dos critérios de medição e cobrança de conteúdo local nas contratações para toda a companhia, afinal, temos um investimento de US$ 224,7 bilhões e uma estimativa de produção de 6 milhões de barris por dia até 2020", afirmou.
Combustíveis - Segundo a executiva, será mantida a política de não repassar a volatilidade do mercado internacional de petróleo para os preços dos combustíveis no Brasil.
A cerimônia, com 500 convidados, aconteceu no auditório da empresa, no centro do Rio de Janeiro.
Mercado de etanol é o alvo - A Petrobras vai trabalhar para elevar sua participação no mercado de etanol. Na avaliação da presidente da estatal, Maria das Graças Foster, é importante ter uma produção consistente do combustível para atender a crescente demanda do mercado doméstico sem ter que recorrer demasiadamente à importação de gasolina, como tem ocorrido por conta da limitada capacidade de refino da empresa.
"Vamos aumentar nossa participação em etanol por razões econômicas. Quando você não tem o etanol vai buscar gasolina fora para não perder mercado", justificou.

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