Pedágio vai a R$ 23 na Anchieta e Imigrantes

Publicado em
01 de Julho de 2015
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Nario Barbosa/DGABC Diário do Grande ABC - Notícias e informações do Grande ABC: Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra

A Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) divulgou ontem o reajuste oficial das tarifas de pedágio, que passa a valer a partir da meia-noite de hoje. No SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes), que tem os valores mais caros, o preço passará dos atuais R$ 22 para R$ 23, e não R$ 22,90, como o Diário divulgou na edição de ontem, quando os percentuais ainda não haviam sido fechados.

Na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, que leva ao Guarujá, o preço passará para R$ 10,80. Já na Padre Manoel da Nóbrega, que conduz o motorista à Praia Grande, o novo valor será de R$ 6,40.

 

Os bloqueios de Diadema para a Rodovia dos Imigrantes também terão reajuste. No km 015 917, a tarifa passa para R$ 1,60 e no km 020 100, R$ 3,20. Já o bloqueio de acesso ao bairro Batistini, em São Bernardo, passa a custar R$ 5,20.

O reajuste médio nas rodovias paulistas é de 5,32%. Conforme a Artesp, desde 2013, o governo do Estado vem implantando medidas para conter cobranças abusivas dos pedágios nas rodovias. As principais ações foram o reajuste zero ao usuário, em 2013, quando o percentual de aumento de 6,5% não foi repassado para os motoristas. No ano seguinte (2014), o aumento previsto seria de 6,37%, porém, a Artesp autorizou o repasse médio de 5,29%, considerando cobrança do eixo suspenso de veículos comerciais. A agência alega que, não fossem essas medidas, as tarifas teriam sofrido elevação média de 22,91% entre 2013 e 2015. O reajuste médio no período, no entanto, foi de 11,09%.

Na prática, porém, o pedágio pago pelo motorista para acessar o Litoral pelo SAI segue como o mais caro do País.

INVESTIMENTOS

Ainda de acordo com a Artesp, o pedágio é o principal recurso para manter as rodovias concedidas. Somente a operação e conservação da malha rodoviária paulista sob concessão custam, em média, R$ 190,7 milhões por mês. Em obras de ampliação da malha rodoviária foram investidos mais de R$ 9 bilhões desde 2011. E desde o início do Programa de Concessões Rodoviárias paulista, em 1998, até abril, as pistas já receberam mais de R$ 82,4 bilhões em obras, conservação e melhorias, verbas essas provenientes das tarifas de pedágio.
 

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