Peça gigante que transpôs a Usina de Itaipu segue viagem na quarta-feira

Publicado em
14 de Agosto de 2013
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Reator de amônia tem 760 toneladas e chegou à fronteira pelo Rio Paraná. Outras duas peças aguardam para subir o reservatório até Três Lagoas.

Transporte da peça gigante exigiu o envolvimento de cerca de 120 peças e plataformas especiais (Foto: Alexandre Marchetti / Itaipu Binacional)
Transporte da peça gigante chama a atenção de moradores da região por onde passa (Foto: Alexandre Marchetti / Itaipu Binacional)

O reator de amônia que será instalado em uma fábrica de fertilizantes da Petrobras em Três Lagoas (MS) seguirá viagem pelo reservatório de Itaipu a partir das 10h de quarta-feira (14). A peça gigante de 760 toneladas e 40 metros de comprimento e quase 7 metros de altura chegou a Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, no dia 7 e aguarda liberação da Marinha. Da tríplice fronteira, serão mais 750 km e oito dias até o destino. No total, passarão pela região 13 peças.

Outros dois equipamentos do mesmo conjunto devem transpor a barragem da Usina de Itaipu nesta terça-feira (13) assim que o nível do Rio Paraná der condições para que possa ser transferida da balsa para caminhões especiais. O reator de ureia e o condensador – também usados na transformação de gases para a fabricação de fertilizantes -, chegaram à fronteira neste fim de semana.

As peças construídas na Chinae no Japão estão sendo desembarcadas desde abril no Porto de Rio Grande (RS) e de lá levadas até Mar del Plata, na Argentina, por onde sobem o rio. Desde o início das operações de transposição, já seguiram o mesmo caminho um equipamento de 320 toneladas e uma caixa de purificador, com 173 toneladas. No total, cerca de 120 pessoas estão envolvidas na transposição das peças.

Hidrovia

De acordo com o gerente do Departamento de Obras e Manutenção de Itaipu e coordenador dos trabalhos na área da usina, Andreas Arion Schwarz, as megaoperações de transporte das peças da Petrobras confirmam a viabilidade de exploração do transporte hidroviário no Rio Paraná.

“Se foi possível fazer o transporte dessas peças gigantescas pelo reservatório, e transpor a barragem, por que não usar esse caminho para o escoamento de outros equipamentos, máquinas e commodities?”, destaca.

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