Dados da CNT (Confederação Nacional do Transporte) apontam que o número de autônomos cadastrados na ANTT, a frota das empresas no segmento rodoviário e o número de caminhoneiros vinculados a cooperativas, somam 1.664.866 veículos no Brasil.
Veja as especificações no gráfico abaixo.
O Contran (Conselho Nacional de Trânsito), órgão máximo no sistema nacional de trânsito, estabeleceu limites legais para dimensões, Peso Bruto Total (PBT) e peso por eixo para todos os veículos de cargas terrestres. Apresentaremos agora os principais modelos de veículos encontrados no transporte rodoviário de cargas.
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Os modelos de veículos mais comuns no transporte de cargas
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Utilitários
Os Utilitários são veículos para cargas leves que realizam pequenos fretes e se concentram principalmente em regiões metropolitanas. Comum para entrega entre e-commerce, shoppings e transportadores de volumes menores. Entram nesta categoria Furgões, Vans e veículos comerciais leves. A Van possui dois eixos e suporta até 1.200Kg.
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VUC (Veículo Urbano de Carga)
O VUC é o nome dado a veículos de menor porte adaptados para transitar em grandes cidades como São Paulo. Cada município possui suas próprias normas de restrição e vale pesquisar mais para saber se o destino e a origem da sua carga possuem alguma regulamentação como essa.
Na cidade de São Paulo, por exemplo, de acordo com a Portaria 031/16, para conseguir a Autorização Especial de Trânsito para Caminhões e ser classificado como um VUC, o veículo deve ter largura máxima de 2,2 metros, comprimento máximo de 7,2 metros e limite de emissão de poluentes. Atente-se também para as restrições em casos de grandes eventos, como aconteceu nas Olimpíadas no Rio de Janeiro em 2016, que colocam regras de trânsito por determinado período de tempo.
Muitas empresas estão optando por esse modelo, já que ele facilita transitar em grandes centros para fazer entregas. As Carrocerias mais utilizadas são Baú, Refrigerado e Frigorífico.
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Caminhão Toco
O caminhão Toco possui dois eixos e tem capacidade máxima de carga de 6.000Kg com PBT de 16t. As carrocerias mais comuns para este veículo são Baú e Grade Baixa. O Toco é normalmente utilizado para transportar produtos de distribuição ou cargas secas, como feijão, açúcar, óleo, entre outros.
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Truck
Usado em diversas operações logísticas, o Truck conta com três eixos com capacidade máxima de 14.000Kg com PBT de 23t e pode possuir carrocerias variadas, sendo as mais comuns Baú, Grade Baixa, Sider e Graneleira. Este veículo costuma ser bastante utilizado para transportar cargas como cimento, açúcar e soja.
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Bitruck
Por ter quatro eixos, o Bitruck tem uma capacidade maior de peso (de até 22.000Kg) com PBT de 29t. Portanto, transporta cargas maiores com mais desempenho. É um veículo muito utilizado para o transporte de carga seca, mas também atende muito bem outras operações logísticas no mercado.
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Cavalo Mecânico Simples (4X2)
O Cavalo Mecânico Simples, popularmente conhecido como Cavalo L, possui dois eixos e acopla um semi-reboque para transitar com diversas cargas. O tipo de produto transportado varia de acordo com a carroceria inserida no cavalo mecânico. As mais comuns são Baú, Grade Baixa, Graneleira, Sider, Refrigerada e Porta Container. Este veículo suporta até 25.000Kg com PBT 33t.
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Cavalo Mecânico Trucado (6X2)
Também conhecida como cavalo mecânico LS, se diferencia por ter um eixo dianteiro e dois traseiros. Carrega até 32.000Kg com PBT 41,5t e consegue manter a pressão menor quando as rodas estão no chão. Este veículo é utilizado para os mais variados tipos de carroceria e roda todo o Brasil transportando diversos produtos do mercado.
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Cavalo Mecânico Traçado (6X4)
Também conhecida como cavalo mecânico LT, se diferencia por ter tração nos dois eixos traseiros. Esse tipo de cavalo é obrigatório para tração de combinações com PBTC maior que 57 toneladas, as quais precisam de AET para transitar. A aplicação do cavalo mecânico traçado é muito comum no transporte de cargas indivisíveis.
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Outros modelos:
Veículos como o Bitrem, composto por sete eixos, o Bitrenzão, de nove eixos, entre outros, são diferenciados pela quantidade de eixos e o espaçamento entre eles. São veículos que ajudam a suportar mais peso para determinadas cargas. Contudo, o cavalo mecânico sempre vai ser o trucado (como a Carreta LS). Lembrando que quando o número de eixos excede o permitido para transporte é necessária uma AET (Autorização Especial de Trânsito).
Conclusão:
Neste post trouxemos algumas informações sobre os principais modelos de caminhões que transportam cargas no Brasil. Mas vale lembrar que ainda existem muitas variáveis de acordo com o número de eixos e o espaçamento entre eles, o que altera a capacidade máxima de carga e a nomenclatura dada ao caminhão.
Há de se considerar também que não temos um padrão de nome cadastrado para os veículos. Utilizamos aqui as nomenclaturas mais populares na maior parte do país. Contudo, é comum encontrarmos diferentes termos dependendo da região. Mas, independente do nome, o importante é sabermos como eles nos atendem, tê-los rodando e sendo úteis em nossas vidas diretamente ou indiretamente, certo?
E você, conhece algum desses modelos com um nome diferente? Deixe nos comentários para a gente!