A interdição parcial do viaduto sobre a ferrovia, na BR–471, em Rio Pardo, mudou de lado esta semana. Concluído o reforço na parte mais crítica da estrutura, as obras passaram para o lado direito, no sentido Santa Cruz do Sul/Rio Pardo, onde 30 homens trabalham. O diretor da Santa Cruz Rodovias, Luiz Eduardo Fonseca, explica que os trabalhos têm o objetivo de corrigir a fragilidade das vigas de sustentação do viaduto, apontado como principal problema da estrutura.
Nesse tipo de serviço, a parte de cima do viaduto, por onde trafegam os veículos, é furada e preenchida com material capaz de engrossar as vigas. Outras etapas também abrangem trabalhos debaixo da estrutura. Do lado direito, falta apenas o acabamento. Fonseca afirma que, com a mudança na interdição, a sinalização das obras e o semáforo apenas foram transferidos de lado. O sistema de tráfego continua o mesmo: todos podem atravessar o viaduto, com exceção de bitrens, rodotrens e veículos com cargas especiais indivisíveis. Apesar das placas, muitos motoristas não respeitam a proibição, o que põe em risco a integridade da estrutura.
Todas as semanas, a 3ª Superintendência do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), com sede em Santa Cruz do Sul, faz a fiscalização das obras. Os serviços devem ser concluídos até o dia 25 deste mês, conforme previsto pelo cronograma. Ao final, terão o custo de até R$ 3 milhões. Embora esteja interditado apenas parcialmente, o viaduto em obras gera reclamação por parte dos motoristas, em especial os dos veículos proibidos de trafegar no local.