A alta dos preços internacionais do barril de petróleo após o ataque a instalações na Arábia Saudita já gera receio por parte de setores como o agronegócio em razão da possibilidade de levar a um reajuste na tabela de frete de cargas.
Desde julho, a nova tabela elaborada pela Esalq a parr de consultas a vários setores foi suspensa pelo governo e a anga, fixada logo após a greve dos caminhoneiros de 2018, voltou a vigorar. A tabela não agrada os contratantes de fretes, que aguardam decisão do STF em ações de inconstucionalidade cujo relator é o ministro Luiz Fux, mas que foram reradas da pauta.
A tabela tem galho de reajuste automáco caso o diesel suba 10%. Resta saber se Bolsonaro permirá o repasse da alta dos preços para as bombas. “Já é hora de fazer com que a tabela da Esalq volte a vigorar”, cobra André Nassar, presidente da Associação Brasileira de Óleos Vegetais (Abiove), uma das endades que se opõem ao uso da tabela anga.