O centro de gravidade econômica deslocou-se para o leste na última década, aponta pesquisa da DHL

Publicado em
02 de Janeiro de 2013
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A DHL, líder mundial em logística, acaba de lançar a segunda edição do Índice de Conectividade Global (GCI, Global Connectedness Index). Trata-se de uma análise abrangente sobre a conectividade entre os países do mundo. O relatório, com base em mais de um milhão de dados pesquisados entre 2005 e 2011, conclui que o mundo hoje está menos conectado do que em 2007. A pesquisa documenta como a conectividade global, mensurada por fluxos internacionais de comércio, capitais, informações e pessoas, cresceu robustamente entre 2005 e 2007, e depois apresentou forte queda no início da crise financeira. Apesar de ganhos modestos desde 2009, a conectividade global ainda não voltou ao seu ápice anterior à crise.

 “O GCI 2012 indica que o atual ambiente de negócios volátil e incerto carrega o impacto duradouro da crise financeira”, comentou Frank Appel, CEO da Deutsche Post DHL. “Especialmente neste período de crescimento lento, é importante relembrar os ganhos tremendos que a globalização agregou para os cidadãos do mundo e reconhecê-la como um motor de progresso econômico”, acrescentou. “Acima de tudo, os governos devem resistir a medidas protecionistas que impedem interações entre fronteiras”, ressalta.

 Mudanças na conectividade: a África subsaariana melhora; Holanda ainda no topo

Embora a conectividade global tenha aumentado sutilmente entre 2010 e 2011, alguns países individuais tiveram grandes ganhos. Os países com os maiores aumentos nas pontuações de conectividade global de 2010 a 2011 são Moçambique, Togo, Gana, Guiné e Zâmbia – todos localizados na África subsaariana. Embora esta região continue sendo a menos conectada do mundo, teve em média os maiores aumentos de conectividade de 2010 a 2011.

A Holanda manteve sua posição em 2010 como país mais conectado do mundo. Além disso, dos dez países mais conectados em 2011, nove estão localizados na Europa, considerada a região mais integrada do mundo.

“O alto nível de conectividade global da Europa aponta para uma das maiores realizações da integração europeia”, comentou Appel. “Embora lidere o ranking de 2011, a Holanda tem capacidade surpreendente para o aumento adicional em sua integração com o mundo, conforme revela um novo estudo de caso na edição de 2012 do GCI.

“A investigação da extensão efetiva da globalização por país e por região revela dois fatores críticos”, explica o professor Pankaj Ghemawat, autor do GCI. “Primeiro, os fluxos entre fronteiras estão significativamente menores do que a percepção geral e, segundo, todos os países – até a Holanda – têm possibilidades inexploradas de se beneficiar de mais conectividade. Em um período de enfraquecimento econômico, isso representa uma das alavancas mais potentes disponíveis para impulsionar o crescimento.”

Conectividade e prosperidade fortemente vinculadas

A edição de 2012 do GCI também inclui estudos de caso sobre México e Vietnã, e oferece oito recomendações para ajudar os países a aprimorar ou expandir sua conectividade com o globo. A pesquisa destaca que a profundidade da conectividade global – a proporção de fluxos que atravessam as fronteiras nacionais – contribui para o desenvolvimento econômico e a prosperidade.

“Os benefícios da expansão do comércio de mercadorias são muito maiores do que os modelos tradicionais indicam”, explica o professor Ghemawat. “Quando adicionamos os ganhos do comércio de serviços e outros tipos de fluxos entre fronteiras, os benefícios econômicos estimados dobram para no mínimo 8% do PIB global.”

A conectividade setorial é impactada pela elevação dos mercados emergentes

Outra melhoria essencial na edição de 2012 do GCI é uma análise da conectividade em nível dos setores. O relatório conclui que a mudança no centro de gravidade econômica do mundo está reformulando a conectividade dos setores. A migração de produção e consumo para mercados emergentes tem implicações específicas para os três setores destacados no relatório: farmacêuticos, carros de passeio e telefones celulares. O relatório oferece lições sobre como as empresas podem adaptar suas estratégias para se beneficiarem das mudanças na geografia de produção e consumo.

Alguns fatos surpreendentes do GCI 2012:

Na maioria das dimensões, o mundo está menos de 20% globalizado – com frequência, ainda menos do que 10%
Dos fluxos internacionais que ocorrem, 50-60% ocorrem dentro de regiões
O centro de gravidade econômica do mundo deslocou-se milhares de quilômetros para o leste na última década, e isso continua a ocorrer
O país mais conectado, a Holanda, é centenas de vezes mais conectado do que o menos conectado, o Burundi
DHL - A companhia de Logística para o mundo

Clique aqui para acesso à pesquisa.

A DHL é líder global de mercado no setor de logística e “A companhia de Logística para o mundo”. A DHL oferece experiência em soluções de serviço expresso, transporte aéreo, marítimo e terrestre, de logística contratual e de correio internacional. Uma rede global que abrange mais de 220 países e territórios, e cerca de 275.000 funcionários no mundo inteiro, oferece aos clientes serviços de qualidade superior com conhecimento local, satisfazendo as suas necessidades da cadeia de suprimentos. A DHL aceita sua responsabilidade social, apoiando a proteção climática, a gestão de catástrofes e a educação.

A DHL é parte da Deutsche Post DHL. O Grupo gerou receitas de mais de 53 bilhões de euros em 2011.

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