Novos segmentos de caminhoneiros param em SP

Publicado em
06 de Março de 2012
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O segundo dia de paralisação dos caminhoneiros autônomos em São Paulo, em protesto contra as restrições de tráfego na Marginal Tietê, começou com a adesão dos segmentos de terraplenagem, Muck, e de distribuição para supermercados.

A estratégia das três entidades que organizam o movimento – Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos (Sindicam-SP), Sindicato dos Transportadores de Cargas Líquidas e Corrosivas do Estado de São Paulo (Sinditanque) e Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) – é parar primeiro as categorias que têm maior impacto no abastecimento do município. A cada dia, novos segmentos são incorporados ao movimento.

Segundo a assessoria de imprensa do sindicato dos caminhoneiros autônomos (Sindicam-SP), o presidente da entidade Norival Almeida conversou ontem com o secretário municipal de transportes, Marcelo Cardilane Branco sobre a gravidade da situação. Branco teria se comprometido a discutir o assunto com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). “A intransigência das autoridades municipais tem levado vários segmentos a aderirem à manifestação”, afirma Norival.

O movimento teve início à zero hora de segunda-feira (5) após uma assembleia realizada na sede do Sindicam com a presença de mais de 450 caminhoneiros.  “Sem os trechos Leste e Norte do Rodoanel concluídos, a restrição na Marginal Tietê é inviável”, considera o presidente do Sindicam. De acordo com ele, com restrição, será preciso percorrer 143 quilômetros para realizar uma entrega de Guarulhos a Barueri. Usando a marginal, são apenas 30 quilômetros.

Empresários – O sindicato que representa as transportadoras, o Setcesp, não participa do movimento. A entidade o considera “legítimo” até certo ponto. “Entendemos que os caminhoneiros têm todo o direito de se manifestar, desde que o cidadão não seja prejudicado com o desabastecimento da cidade”, afirma o sindicato por meio da assessoria de imprensa.

Os caminhões estão proibidos na marginal das 5 horas às 9 horas e, das 17 horas às 22 horas. A restrição também vale para avenidas importantes como dos Estados, Juntas Provisórias, Salim Farah Maluf, Ermano Marchetti, Marquês de São Vicente, entre outras.

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