Uma seleção natural acontece no mundo dos negócios. As empresas que não cumprem os padrões de qualidade tornam-se ineficientes. E o consumidor percebe isso rapidamente.
Quem nunca passou por atrasos indesejáveis na fila do caixa porque o código de barras não é lido pelo equipamento do check-out? Estudo realizado pela GS1 Brasil - Associação Brasileira de Automação revela que o varejo chega a perder 26% da produtividade nos check-outs com os problemas de leitura do código de barras.
O check-out é a ponta do problema. A má impressão do código de barras causa impacto negativo na produtividade desde a expedição do produto no chão de fábrica até a chegada à gôndola do varejo, passando por transportadoras e distribuidores.
Para que todos os envolvidos nos processos logísticos tenham eficiência com economia, é necessário que usem sistemas de códigos certificados segundo normas ISO e especificações da GS1 Global.
Os resultados positivos ao seguir as normas internacionais são visibilidade na cadeia de suprimentos.
Com a garantia de leitura dos códigos, termina também a digitação e os erros atribuídos a ela, além de inconsistência no estoque e perda de eficiência, logo haverá menos filas e maior eficiência na cadeia logística.
Outra alternativa que avança é a chamada tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID, na sigla em inglês para Radio Frequency Identification).
Também conhecida por etiqueta inteligente, ela permite a identificação de produtos em alta velocidade.
Muitos varejistas e fabricantes de produtos estão testando a tecnologia como uma forma de melhoria do gerenciamento da cadeia de suprimentos.
Como uma placa de carro, o EPC é uma forma de identificar de maneira única um palete, caixa ou item.
É a próxima geração do código de barras, mas que usa ondas de rádio para ler a informação, agora de maneira mais rápida e eficiente.
*João Carlos de Oliveira é presidente da GS1 Brasil - Associação Brasileira de Automação