Nova York restringe circulação de caminhões em avenidas expressas

Publicado em
09 de Março de 2012
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Objetivo é diminuir tráfego e melhorar a poluição. Congestionamentos dão um prejuízo de US$ 13 bilhões por ano.

Outras grandes cidades, como Nova York, também restringiram a circulação de caminhões como forma de melhorar o trânsito.

Na cidade mais populosa dos Estados Unidos, ficar parado no trânsito custa caro. Os congestionamentos dão um prejuízo de US$ 13 bilhões por ano.

É perda de tempo para quem vai para o trabalho, custo extra pro comerciante que precisa receber mercadoria, mais gasto de combustível.

Na região metropolitana de Nova York, a demora no trânsito nos horários de pico ainda deve aumentar 53% nos próximos 20 anos.

Para diminuir o tráfego e ainda melhorar a qualidade do ar, a cidade implantou restrições de circulação para caminhões nas principais avenidas expressas. Em vários pontos a entrada deles é proibida. A circulação também é restrita em pontes importantes, como a do Brooklyn, e em túneis como o Lincoln e o Holland, que ligam a ilha de Manhattan a New Jersey.

O trânsito sempre esteve entre as prioridades de Nova York. Entre 2009 e 2010 foi testado um plano piloto com caminhões de entrega. Trinta e três empresas participaram voluntariamente e aceitaram restringir o trabalho entre as 19h e 6h.

Os resultados foram impressionantes: cada caminhão conseguiu fazer uma média de cinco entregas em uma hora. Antes eles demoravam cinco horas. O tempo médio estacionado diminuiu: de 100 minutos para 30. Também houve redução no pagamento de tickets de estacionamento e na quantidade de multas, já que as regras durante a noite são mais flexíveis.

Foi apenas um teste. Por enquanto o plano não virou lei, mas é um exemplo do que pode ser feito para descomplicar o trânsito numa das metrópoles mais agitadas do mundo.

 
Por G1 Jornal da Globo - Elaine Bast Nova York, EUA

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