CNA visita pavilhão brasileiro em feira do agro chinês
O tabelamento do frete continua gerando debates para o setor agrícola. Depois de isentar caminhoneiros das multas para quem não cumprisse o tabelamento, a questão ganhou um novo capítulo. Desta vez, a Esalq desenvolveu uma nova metodologia para o cálculo do frete, no entanto, a proposta não agradou nem empresários, nem caminhoneiros.
“Essa questão do tabelamento dos fretes rodoviários é um grande impasse e como você colocou, essa metodologia desenvolvida pela Esalq mostrou inclusive que os preços mínimos dos fretes podem ficar menores que o mínimo anterior. Isso mostra que as empresas estavam pagando mais valores que poderiam pagar, caso os cálculos fossem refeitos, como foram pela Esalq. Os caminhoneiros, sindicalistas, empresários dos transportes e representantes de entidades do agronegócio e do setor industrial mostraram suas preocupações com relação a esse fator. Enquanto os motoristas trouxeram questões, como as dificuldades geradas pelos atravessadores de carga, constantes reajustes de preços do Diesel e toda a questão do desgaste dos veículos, o setor privado mostrou a ilegalidade do tabelamento, os problemas para a produtividade e a imposição de alguns custos, que segundo o setor, são indevidos”, diz Carla Mendes, do Notícias Agrícolas.
Em viagem oficial pela Ásia, junto com a ministra da agricultura, Tereza Cristina, a comitiva da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, CNA, visitou o pavilhão brasileiro na Sial, importante feira do agro chinês.
“A avaliação dos empresários que participaram dessa feira, são de negócios que podem ser bastante promissores. Nós falamos de produtos bastante interessantes que estão sendo repercutidos lá na Ásia, como o açaí, que é um objetivo de mercado do Brasil. Levar o açaí já tão disseminado aqui na cultura brasileira, então estamos tentar levar esse produto para o Japão, Cingapura, Coréia. Então esse é um dos produtos. Essas empresas foram selecionadas para aumentarem a nossa pauta de produtos nos mercados asiáticos. Nós temos também o suco de laranja, as proteínas animais. Então temos um mercado com elevado potencial”, finaliza Carla.