Nova fábrica consolida cadeia produtiva de energia eólica na Bahia

Publicado em
20 de Março de 2013
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Com a inauguração da fábrica espanhola Acciona, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), a Bahia confirma a marca de maior polo brasileiro de investimentos em energia eólica. A unidade deve produzir anualmente 135 cubos eólicos - peças que concentram as hélices das torres geradoras de energia - e vai gerar 210 empregos, entre diretos e indiretos.

Segundo o governador Jaques Wagner, que participou da inauguração, "essa é uma empresa estratégica, que completa o ciclo de produção de equipamentos de energia eólica na Bahia, estado destaque no setor. Quando tivermos a fabricação das pás, passaremos a ter todo o sistema necessário para os parques eólicos".

A localização da Bahia e o destaque na geração da energia eólica influenciaram a instalação da empresa no estado, o primeiro do Brasil a receber uma unidade da Acciona. "A Bahia foi escolhida porque é um grande polo de energia eólica, e também pela localização estratégica entre o Nordeste e o Sul do país", explicou o diretor da Acciona Windpower Brasil, Cristiano Forman.

Captação

O início da negociação para a instalação da empresa na Bahia foi em 2012, em viagem internacional do governador Jaques Wagner para captação de novos investimentos. "Em setembro do ano passado, o governador esteve na Espanha e comentamos sobre esse negócio, que hoje se torna realidade", afirmou o presidente da Acciona Energia, Rafael Mateo.

Para o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, a Acciona é mais uma empresa que contribui para o destaque da Bahia na geração de energia eólica. "Nesse ritmo, vamos caminhando para trazer quase todos os fornecedores. Nossa expectativa é que o potencial eólico do estado se destaque como um dos melhores do mundo, com mais investidores e empresas se instalando no estado".

A Bahia possui outras empresas do setor eólico, como a fábrica de aerogeradores, Alstom, e a produtora da caixa do rotor do aerogerador, Gamesa. Agora, com a produção de cubos eólicos, o estado praticamente fecha a cadeia produtiva do setor.

Destaque internacional

O estado tem alcançado posição de destaque internacional no segmento eólico, com a atração de empresas, ampliação de fábricas e geração de empregos. Somente neste mês foi confirmada a parceria de R$ 2,7 bilhões entre a Renova Energia e a Alstom, que vai possibilitar a ampliação do parque eólico baiano, já considerado o maior das Américas.

Até 2014, serão investidos R$ 6,5 bilhões no setor, gerando cinco mil empregos na implantação e 500 na operação dos projetos.

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