Navio de cabotagem repete toda a burocracia a cada porto de parada

Publicado em
20 de Agosto de 2013
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Não basta convencer produtores e a indústria nacional a vencer o lobby rodoviário para alavancar a cabotagem no País. A burocracia também é um entrave à expansão da navegação costeira.

Segundo dirigente da Maersk Line Brasil relatou à imprensa, a cada porto que um navio de cabotagem atraca, tem de preencher novamente todos os papéis, como se estivesse em águas internacionais. Burocracia que poderia ser evitada.

Crescimento de 3,75% na navegação costeira evitaria gastos de US$ 125 milhões

O grupo Maersk atua na cabotagem no Brasil, por meio da Mercosul Line, operando navios Sammax, especialmente desenhados para as águas rasas do país. Três dessas embarcações têm capacidade para 8.600 contêineres cada.

A Mercosul Line tem como concorrentes Aliança, Log-In e Maestra. Atualmente a cabotagem movimenta 0,6%, ou 415 mil dos 72 milhões de contêineres movimentados no sistema rodoviário.

A empresa estima que se o segmento crescesse 3,75%, atingindo 2,7 milhões de contêineres, seria suficiente para o país economizar US$ 125 milhões em manutenção de estradas, evitando mais de 35 mil acidentes por ano.

 

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