Navegação Taquara espera contratos para reativar navios

Publicado em
14 de Março de 2013
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As embarcações não têm sido utilizadas nos últimos anos devido à pouca demanda no transporte hidroviário no Rio Grande do Sul

A Navegação Taquara espera pela decisão de dois possíveis clientes para determinar a retomada ou não da operação dos navios Mina do Recreio, Mina do Triunfo e Mina do Iruí, inativos desde 2008. O diretor-presidente da empresa, Frank Woodhead, destaca que é preciso haver uma definição em março, caso contrário, não haverá prazo adequado para colocar as embarcações em uso neste ano.

“Se os clientes assinarem contratos de maior prazo, colocaremos os navios em funcionamento”, afirma. A ideia é aproveitar os graneleiros para movimentar cargas como fertilizante, soja e trigo. Woodhead ressalta que fazer o transporte somente nesta safra não compensaria os esforços da companhia para reativar os navios. O acordo precisa abranger, pelo menos, duas safras.
As embarcações não têm sido utilizadas nos últimos anos devido à pouca demanda no transporte hidroviário no Rio Grande do Sul. Cada um dos navios tem capacidade para transportar aproximadamente 5,2 mil toneladas. A única embarcação da frota que não voltará a navegar neste momento será a Mina do Leão, que precisa de algumas melhorias. Juntamente com esses graneleiros, que não contam com propulsão própria, entrará em operação o empurrador Plácido de Castro. Provavelmente, quem irá tripular as embarcações será a Navegação Guarita, que mantém uma parceria com a Taquara.

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