Nacionalização em curso

Publicado em
21 de Março de 2014
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Com 60% de peças produzidas no Brasil, o Mercedes-Benz Actros pode ter 80% de seu valor financiado com as condições do Finame

Texto João Geraldo


Depois de ter passado por uma primeira fase de nacionalização envolvendo elementos do quadro do caminhão, sistema de exaustão, rodas e pneus, o Mercedes-Benz Actros acaba de ter concluída sua segunda fase do programa, na qual o veículo atingiu índice de 60% de nacionalização. Isso significa que o modelo mais pesado e completo da marca alemã, comercializado no Brasil, pode ter 80% do seu valor total financiado com as condições do BNDES Finame.

A segunda fase, focada na economia e conforto, nacionalizou componentes do sistema de suspensão a ar, os eixos sem redução nos cubos, sistema pneumático de freio, bancos e sistema elétrico, o qual exigiu também da engenharia da Mercedes-Benz brasileira a montagem de um novo processo de manufatura para o chicote modular, pioneiro na produção de caminhões da fábrica no Brasil.

A expectativa da empresa é de completar a terceira e última etapa do programa em 2015, a qual incide em produzir motor e sistemas de combustível e de direção hidráulica aqui no País. O propulsor será o OM 457 (de seis cilindros em linha) aplicado nos pesados da linha Axor, porém com maior potência. Os atuais cavalos-mecânicos da linha Actros (2546 6X2 e 2646 6X4) são equipados com motor V6 de 456cv de potência, ambos para operações em longas distâncias.

Ao anunciar a conclusão da segunda fase de nacionalização do Actros, Phillip Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO para a América Latina, destacou que mais uma vez a empresa estava reafirmando a confiança do Grupo Daimler e o compromisso com o País. "Somos otimistas e acreditamos no potencial do mercado brasileiro para continuar crescendo". 

 

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