A partir desta terça-feira começam a operar no Anel Rodoviário de Belo Horizonte duas lombadas eletrônicas - nos kms 4,5, próximo à entrada para o Bairro Buritis, e 5,5, para o Betânia -, além de um pardal entre elas. Motoristas devem redobrar a atenção, principalmente com a mudança de velocidade permitida neste trecho. Ele é considerado um dos mais perigosos da rodovia, por isso está recebendo ações paliativas até que as obras de revitalização completa da via sejam iniciadas.
O trecho teve ainda sua velocidade reduzida de 80km/h para 60km/h (veículos pesados) e 70km/h (veículos leves). Mas, os pesos-pesados, deverão manter a velocidade em 60km/h em todo o Anel.
Várias placas de advertência foram fixadas às margens da rodovia, alertando para a nova velocidade e dos perigos do trecho, além de informar a existência de radares eletrônicos.
Os trabalhos tiveram início nesse sábado e continuaram nesse domingo, durante o dia. Para realizá-los o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) reduziu as pistas de três para uma, no sentido Vitória, mas somente houve interrupção total do tráfego no momento de encaixe da peça que se sobrepõe ao asfalto, onde estão os sinais de advertência e o registro da velocidade dos veículos.
Na manhã deste domingo, o trânsito ficou lento com aglomeração de veículos por cerca de três quilômetros entre a entrada da BR-356 e do Bairro Buritis, na Região Oeste da capital. Muitos homens da Polícia Militar Rodoviária (PMRv) e da própria empreiteira contratada pelo Dnit cuidaram da sinalização. Outro ponto de redução de pistas foi na altura do km 6, nos dois sentidos, onde a Cemig promovia a substituição de rede e postes. Não foi preciso reter o tráfego no local.
Uma reunião marcada para as 11h de amanhã deverá reunir representantes do Dnit, da Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte (Urbel) e a Secretaria de Patrimônio da União, que vão discutir várias outras medidas, entre elas a situação das ocupações irregulares às margens da rodovia.