Motoristas excedem em cargas de caminhões na rodovia Belém-Brasília

Publicado em
04 de Junho de 2012
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Com a falta de fiscalização em um dos principais trechos da rodovia Belém-Brasília, motoristas abusam do excesso de carga para caminhões. A ausência de balanças para pesagens dos caminhões intensifica os prejuízos que o excesso do peso trás para o asfalto, aumentando o risco de acidentes nas estradas.

A legislação prevê multa para os motoristas que transportam cargas acima do limite dos caminhões, mas praticamente não há fiscalização dos veículos que trafegam no trecho da Belém-Brasília, que atravessa a região tocantina.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), cerca de 7 mil veículos passam diariamente pelo trecho. Entre os 270 km da rodovia Belém-Brasília, existem três bases para balanças de pesagem, mas nenhuma das balanças chegou a ser instalada pelo Departamento Nacional de infraestrutura e Transportes (DNIT).

A PRF diz conferir se os motorista possuem, pelo menos, a nota fiscal do produto transportado.

O supervisor do DNIT de Imperatriz, Pedro Deodato, reconhece o problema e diz que a direção do órgão em Brasília está ciente da situação. O supervisor afirma ainda que as balanças não são suficientes para uma boa fiscalização. “É necessário ter agentes credenciados e treinados para fiscalizar e fazer a pesagem da carga”, explicou Deodato.

Ainda segundo o supervisor, o DNIT está em fase de estruturação e ainda não tem a amplitude que possuia o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER). "Nós teríamos que ter pelos menos 8 agentes treinados e credenciados para fazer essa fiscalização de carga. Essas cargas são divididas pelo número de eixos que são limitados a 8 toneladas e meia. E sem a contagem de tráfico, o fator de eixo e o fator de carga é impossível dimensionar pavimento", conclui ele.

O excesso de peso das cargas reduz a vida útil das estradas por desgastar a pista, fator que, aliado à falta de manutenção, que também desgasta os veículos, acaba por comprometer a estabilidade dos caminhões e carretas. Somado a tudo isso, a imprudência de alguns motoristas vem aumentando ainda mais o risco de acidentes.

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