Cálculo diz que eles teriam direito a US$ 730 mi se fossem funcionários. Advogados da Califórnia e Massachusetts abriram ação coletiva.
Motoristas que trabalharam para o serviço de transportes urbanos Uber nos Estados norte-americanos da Califórnia e Massachusetts nos últimos sete anos teriam direito a cerca de US$ 730 milhões em reembolsos de despesas se fossem funcionários contratados, em vez de prestadores de serviço, de acordo com documentos judiciais que vieram a público nesta segunda-feira (09).
O número foi calculado por advogados de motoristas numa ação coletiva contra a empresa, baseado em uma taxa padrão para reembolso de quilometragem estabelecido pelo governo dos EUA, e em dados fornecidos pelo Uber, que é contra a ideia de que motoristas sempre teriam direito a esta taxa de reembolso.
O Uber e o rival menor Lyft estão tentando encerrar ações judiciais movidas por motoristas que argumentam que deveriam ser classificados como funcionários e ter direito a reembolsos para despesas, incluindo gasolina e manutenção de veículos. Os próprios motoristas atualmente arcam com estes custos.
A proposta de acordo define que o Uber pague aos motoristas até US$ 100 milhões. Um juiz federal de San Francisco deve decidir se o acordo é justo e o potencial total de danos em jogo no processo que provavelmente comportará sua análise.
![Veículo com logo do Uber em São Fracisco, Califórnia, em maio de 2015 (Foto: REUTERS/Robert Galbraith) Veículo com logo do Uber em São Fracisco, Califórnia, em maio de 2015 (Foto: REUTERS/Robert Galbraith)](https://public-guiadotrc-com.s3.sa-east-1.amazonaws.com/images/1698184561_2016-04-28t110215z_503822431_gf10000398134_rtrmadp_3_uber-tech-settlement.jpg)