Conforme o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, que defendeu a proposta catarinense, o objetivo é incluir o novo modelo no Plano Nacional de Logística (PNL), que faz o planejamento estratégico de longo prazo do país. Essa logística diferenciada visa rodovias de qualidade e seguras para levar cargas de produtos de alta tecnologia e outros. Isso porque a logística brasileira, normalmente, é voltada para grandes cargas de commodities como soja e milho.
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As sugestões da Fiesc visam, no médio e longo prazo, melhorias de eixos rodoviários importantes do Estado com a BR-280 no Norte, as BRs 163, 282 e 470 do Leste a Oeste, a BR-285 e melhorias na BR-282 entre Lages e Florianópolis. Segundo Egídio Antônio Martorano, gerente para assuntos de transporte, logística, meio ambiente e sustentabilidade da Fiesc, também é destaque nessa lista a necessidade de transformar a BR-101 em um corredor intermodal com diversas melhorias. A concessão vence em 2032, mas é preciso fazer algo antes.
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Uma das alternativas para elevar a receita e investir mais na BR-101, que é a rodovia mais movimentada do Estado, é a adoção de cobrança de pedágio por quilômetro rodado. Isso porque, hoje, somente 30% dos usuários pagam a tarifa. Uma lei já está aprovada no Congresso Nacional. Só falta regulamentar.