Máquinas de construção fecham o ano com crescimento de 5%

Publicado em
18 de Novembro de 2013
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Compras do governo influenciam no resultado anual, aponta Sobratema

REDAÇÃO AB

O mercado de máquinas de construção deve fechar o ano com crescimento de 5% sobre 2012, passando de 70,3 mil unidades para mais de 74,1 mil máquinas, aponta o estudo da Sobratema, Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração, divulgado durante a sétima edição do evento Tendências no Mercado da Construção, realizado na quinta-feira, 13, em São Paulo. O setor inclui na pesquisa equipamentos de diversos segmentos, como os da linha amarela (terraplanagem e compactação), guindastes, compressores portáteis, plataformas aéreas, manipuladores telescópicos e tratores de roda.

Segundo o estudo, o resultado global do setor será impulsionado pelo crescimento estimado em 13% das vendas das máquinas da linha amarela, que deve atingir as 33,3 mil unidades este ano contra as 29,4 mil comercializadas em 2012, o que marcará um novo recorde para o setor, superando o recorde anterior, de 2011, quando 30,5 mil máquinas foram vendidas no mercado interno. Outros equipamentos devem consolidar alta de 19% em 2013. 

Para o vice-presidente da Sobratema, Eurimilson Daniel, um dos fatores que influencia esse resultado é o número de máquinas encomendadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para repasse a municípios pré-designados com até 50 mil habitantes, fora das principais regiões metropolitanas. Até a primeira quinzena de outubro, foram entregues 6.090 máquinas, entre retroescavadeiras e motoniveladoras, no valor de R$ 1,47 bilhão. 

“Essas duas categorias de equipamentos devem ter um expressivo resultado em termos de vendas em 2013, com altas de 16% e 177%, respectivamente, em comparação a 2012”, detalha. 

Com relação aos setores que utilizam máquinas para a construção, a área de infraestrutura responde pela maior parte dos equipamentos adquiridos em 2013, com 35 mil unidades, crescimento de 9,9% sobre 2012. A construção civil é o segundo segmento em termos de vendas, com 28 mil unidades, alta de 1,4% na mesma base de comparação. 

CAMINHO SÓLIDO

A importação não é área de preocupação para o setor, estima o executivo, que estima crescimento baixo este ano, de 2,2%: “Essa pequena alta deve-se, principalmente, às taxas de câmbio mais desvalorizadas, que afetaram a competitividade das empresas importadoras de equipamentos”. 

Para o futuro, a Sobratema projeta uma elevação média anual de 5,49% das vendas do setor de máquinas de construção até 2018, ainda impulsionadas pelas obras de infraestrutura e do PAC2. “Dependerá da retomada de investimentos e da viabilização efetiva dos projetos elencados para reduzir os gargalos existentes na infraestrutura nacional”, conclui.
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