Mais uma excelente oportunidade para homens (maioria) e mulheres que empreendem no TRC, sejam como TAC (possuidores de 1 ou até dois veículos), sejam como ETC (3 ou mais veículos), reunidos em grupos de WhatsApp, compartilharem lamúrias.
Para apresentarem-se como um bando de coitados, espoliados, vítimas da insensibilidade de embarcadores e, em especial, da sua desunião.
Para bradarem inútil e incansavelmente: "é hora de nos unirmos". "É hora de alinharmos nossa postura perante os embarcadores". De repassar os aumentos. De não aceitar dilatação dos prazos de pagamento. "Minha empresa já avisou todos os clientes que vai reajustar em 20%”.
Daí alguém vendo essa situação de fora fica a se perguntar: será que esses homens e mulheres vão começar tudo de novo? Séra que não vão aprender nunca? Vão continuar repetindo essa ladainha, mesmo sabendo que isso não vai funcionar?
Será que andaram pegando um "desvio" e achando que a luta de classes, tal como idealizada pelo camarada Karl Marx, funciona? Que basta os oprimidos se unirem, que tudo se resolve?
Que perderam a fé no capitalismo, no jogo da competição, na qualidade, no diferencial administrativo, na capacidade de apurar custos e desenvolver relações justas com seus parceiros e clientes?
Que esqueceram, que em economias de livre mercado, nada, nem ninguém, pode sobrepor-se à imutabilidade da “perversa” lei da oferta e da procura?
Que se não houver com impedir o livre acesso de novos entrantes só sólidos diferenciais competitivos os salvarão?
Enfim o que empresários, de transporte ou não, precisam fazer diante de uma situação como a que se apresenta? QUE FIQUE CLARO NÃO É DE UNIÃO. MAS SIM, DE REVER SUAS COMPETÊNCIAS ESPECIFICAS. SUA CAPACIDADE, POR EXEMPLO, DE MEDIR O IMPACTO DE ANORMALIDADES COMO A DO ÚLTIMO AUMENTO DO DIESEL E DE SENSIBILIZAR TANTO FORNECEDORES COMO CLIENTES DA NECESSIDADE DE AJUSTES, AINDA QUE PROVISÓRIOS, MAS PREFERENCIALMENTE COM NÚMEROS, COM UMA BOA PLANILHA COMO A ABAIXO:
Nesse caso, real, o transportador está propondo ao seu cliente um ajuste de 27%. Qual a diferença aqui? Ele não procurou seu sindicato, nem solidariedade dos seus concorrentes, mas única e exclusivamente, recorreu à boa técnica para justificar UM PEDIDO DE AJUSTE PLENA E MATEMATICAMENTE JUSTIFICADO. Pois como alguém já disse: "contra os fatos, não há argumentos. Contra os números, não se pode contestar.