LOGISPESA lança Programa AET 4.0

Publicado em
09 de Julho de 2019
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Os objetivos prioritários do Programa AET 4.0 são a ampla a informatização da concessão de AET em todos os estados brasileiros e o aumento da automatização desses sistemas em órgãos como DNIT, DER-SP e outros.

Para atingir esses objetivos, o esforço da Logispesa vai se concentrar nas seguintes ações:

  • alertar os governos estaduais para os impactos negativos, para a economia, das ineficiências causadas pelos altos custos e demora na concessão de AET;
  • mostrar aos DERs as vantagens da informatização e que, ao contrario do que se pensa, essa pode ser uma solução de baixo custo e retorno garantido;
  • oferecer suporte técnico aos DERs para acelerar o desenvolvimento dos sistemas;
  • alerta a empresas privadas que pode ser um bom negócio investir no desenvolvimento de plataformas para a prestação desse tipo de serviço

Estudos realizados pelo American Transportation Research Institute (ATRI) e pela Specialized Carriers & Rigging Foundation revelaram nos Estados Unidos que o excesso de regulamentação, de burocracia, de tempo e custos com taxas e tarifas aumenta o custo logístico e com transportes, reduz a competitividade de cidades, estados e países e têm impactos financeiros consideráveis para transportadoras e clientes, aumentando os custos em até 82%. 

No Brasil não dispomos de um estudo específico para medir o impacto financeiro dos gastos com taxas e tarifas e com a perda de produtividade para as empresas, devido o excesso de regulamentação, custos elevados e demora para obtenção de uma Autorização Especial de Trânsito.

O quadro abaixo, no entanto, com um RESUMO DE DADOS RELACIONADOS AO PROCESSO DE CONCESSÃO DE AET EM VÁRIOS ESTADOS BRASILEIROS E NO DNIT nos dá uma ideia clara do quanto a diferença de procedimentos, da variação do valor das taxas, dos documentos exigidos e da demora para obtenção de uma simples AET impacta as empresas que dependem dessa burocracia:

 
Fonte: Logispesa

Uma das conclusões do levantamento acima é que quanto mais elevado o valor da taxa, maior a demora e a indisponibilidade de sistemas online para concessão da AET, menor (quase ínfimo) o número de AET emitidas, casos, por exemplo, dos estados do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro.

Nos EUA todos os “DER” dos estados americanos já estão informatizados. Lá agora o desafio das entidades que representam os transportadores é a AUTOMATIZAÇÃO DA CONCESSÃO DA AET, ou seja, é a concessão da AET com recursos de Data Banking e Inteligência Artificial, sem intervenção humana e em segundos, com zero perda de tempo.

Aqui no Brasil a própria ANTT avança no uso da automação para concessão de licenças. Nesta semana a Agência Nacional de Transportes Terrestres automatizou mais um dos serviços prestados no âmbito do TRIC, a concessão da autorização de viagem de caráter ocasional para o transporte rodoviário internacional de cargas. Para saber mais clique no link: http://www.guiadotrc.com.br/noticias/noticiaID.asp?id=35666

Assim como a ANTT, não há dúvida, que órgãos como o DNIT, DER-SP, DER-PR e alguns outros, já estão em condições de AUTOMATIZAR pelo menos parte das AET emitidas, aumentando a produtividade das empresas.

Um estudo realizado pelo Federal Highway Administration dos Estados Unidos, sobre os resultados da AUTOMATIZAÇÃO DA CONCESSÃO DE AET, em 30 estados americanos, mostra que:
 
• A automação ou automatização reduziu de dias e horas para apenas alguns minutos o tempo médio para concessão de uma AET;
 
• Quase todos os estados (30+) que implementaram sistemas automatizados relataram um aumento significativo no total de pedidos de licenças e emissão de AET;
 
• O aumento do volume de licenças automatizadas aumentou proporcionalmente as receitas dos órgãos;
 
• Melhorou drasticamente a precisão e acuracidade das autorizações emitidas; 
 
• Aumentou a porcentagem de transportadoras que passaram a utilizar AETs após a implementação de sistemas de permissão automatizados;
 
• Aumentou a segurança nas estradas para os transportes e demais motoristas;
 
• A integridade da infraestrutura, incluindo a manutenção de pontes e estruturas suspensas, melhorou;
 
• Aumentou a eficiência e reduziram-se os custos com pessoal;
 
• Houve redução do contingente e do tempo necessário para revisar e processar as AET para cargas superpesadas e superdimensionadas, liberando funcionários para lidar com outras demandas.

Várias inciativas já estão em curso envolvendo estados prioritários, como Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro e, também, o DNIT.

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